A história e a tradição marítima do Concelho de Almada, remonta a centenas de anos atrás, atualmente o concelho, dispõe de uma extensa biodiversidade aquática na sua frente atlântica. A Costa da Caparica, a segunda cidade da CMA, conta uma rica tradição piscatória, sendo mesmo a Arte Xávega considerada património cultural imaterial em 2017.
Atualmente, a cidade de Almada conta com a Base Naval de Lisboa, que se situa no Alfeite, no Laranjeiro, um polo que conta com o Arsenal Naval do Alfeite, um dos mais importantes arsenais navais no Distrito de Setúbal.
Com uma tradição rica em práticas navais, a segundo-tenente almadense, Ana Catarina Torres, entrou para a história do Concelho, ao ser condecorada recentemente comandante da lancha de fiscalização NRP Dragão
A jovem almadense de 26 anos, afirmou em depoimento à Marinha Portuguesa, que esta é uma “oportunidade única e desafiante, sendo um objetivo de muitos oficiais da classe de Marinha. Poder liderar uma guarnição e um navio, naquele que é o nosso campo de honra, permite um grande crescimento pessoal e profissional, sendo uma experiência que sem dúvida irá marcar o meu percurso na Marinha Portuguesa. Foi com grande honra que recebi esta oportunidade.”.
Ana Catarina Torres, ingressou na Escola Naval do Alfeite em 2014, e passado 8 anos, consegue comandar uma lancha da Marinha portuguesa, um marco importante para a segundo-tenente, que considera a “Operação das Flores” como sendo a mais impactante na sua jornada pois foi “uma missão de caráter humanitário de apoio à população dos Açores, após a passagem do furacão Lorenzo.”, tal como indicou a mesma no website da Marinha Portuguesa.
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