Amnistia Internacional preocupada com brutalidade policial e tratamento dado a imigrantes em Portugal
A organização não-governamental Amnistia Internacional analisou o estado dos direitos humanos em 156 países e reuniu várias conclusões num relatório divulgado esta terça-feira. Portugal é mencionado devido à força policial e à exploração laboral de imigrantes. Mas não só.
O retrato feito ao nosso país não é o melhor: “brutalidade policial”, “violência contra mulheres”, “exploração laboral” de imigrantes e “despejos forçados”, sobretudo de pessoas de etnia cigana e ascendência africana.
No documento divulgado hoje, a Amnistia Internacional (AI) manifesta especial preocupação com a “exploração laboral” de imigrantes – “a maioria de países do sul da Ásia, empregados no sector agrícola na região sul de Odemira”.
Segundo a AI, em Junho de 2022, numa visita a Portugal, o Grupo de Peritos sobre Tráfico de Seres Humanos (GRETA) do Conselho da Europa e “constatou que a exploração laboral continua a ser o tipo de exploração mais comum” em Portugal, “afectando sobretudo os sectores agrícola e da restauração”.
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