ACP reage ao fim da proposta do OE2023 sobre aumento do IUC: ‘Acobardaram-se’

Carlos Barbosa, presidente do ACP – Automóvel Clube de Portugal, o fim da proposta de aumento do IUC «era esperado devido à revolta popular e ao cenário de eleições».

Citado numa entrevista dada à Revista ACP, Carlos Barbosa frisou que «como se esperava, com eleições marcadas o PS teve medo e recuou, se bem que acho que iam recuar com a revolta popular, mas agora com eleições à porta tiveram medo, acobardaram-se».

A proposta de aumento do Imposto Único de Circulação para veículos anteriores a 2007 gerou grande revolta popular, com várias manifestações por todo o país contra esta medida incluída no Orçamento do Estado para 2024 pelo PS.

Na terça-feira à noite, a bancada do PS decidiu apresentar uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) que anula a medida, depois de uma reunião do grupo parlamentar que durou mais de seis horas.

A reunião decorreu horas depois deste aumento ter sido defendido estoicamente pelo ministro das Finança, Fernando Medina, durante uma audição no Parlamento no âmbito da discussão na especialidade do OE 2024.

Para o presidente do ACP, «Fernando Medina continua a brincar a dizer que eram apenas 25 euros, mas é uma ofensa que faz a todos os portugueses. Sabiam que iam ser castigados nas eleições e como tal tiveram medo e recuaram».

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