
Três portugueses e um tailandês, são os suspeitos detidos na passada quarta-feira, pela Polícia Marítima, e que estavam indiciados de tráfico humano, crime esse que o Ministério Público do Barreiro não seguiu e deixou cair.
Três portugueses são os alegados cabecilhas de um esquema de uma rede criminosa transfronteiriça, que contrata pessoas para a apanha ilegal da amêijoa japonesa capturada no rio Tejo.
Os detidos, colocados em liberdade pelo Tribunal Judicial do Barreiro, estão indiciados de associação criminosa e exploração de mão de obra ilegal.
Os homens detidos pela Polícia Marítima, chegaram ao Tribunal do Barreiro esta sexta-feira, nos carros daquela autoridade, para serem ouvidos pela juíza de Instrução. O Ministério Público indiciou os três portugueses de associação criminosa, exploração de mão de obra ilegal, contrabando e falsificação de documentos. No caso do detido tailandês, a acusação recai numa abertura de inquérito por posse ilegal de arma.
Os quatro homens ficaram a conhecer as medidas de coação mais leve, com apresentações periódicas às autoridades e proibição de comparecer na área de intervenção.
A investigação que culminou com a identificação de mais de 300 pessoas e a detenção de quatro na passada quarta-feira, começou há cerca de dois anos e meio, mas esta ainda não parou. A Polícia Marítima acredita que possam haver outros suspeitos localmente e também noutros pontos do país. Até agora estão constituídos 10 arguidos neste processo.
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