Educação

Politécnico de Setúbal congratula-se com novo financiamento da Aliança Universitária E³UDRES²

Mais quatro anos de "actividade em prol do desenvolvimento de regiões inteligentes e sustentáveis".

A Aliança Universitária E³UDRES², da qual o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) é membro fundador, viu esta segunda-feira aprovado financiamento por parte da Comissão Europeia para mais quatro anos de “actividade em prol do desenvolvimento de regiões inteligentes e sustentáveis”, indica a instituição de ensino via comunicado.

A verba, que ronda os 14,4 milhões de euros, permitirá não só o alargamento do consórcio de seis para nove membros efectivos, como também um desenvolvimento mais ambicioso das suas áreas-chave e respectivas redes de investigação, nomeadamente nos domínios da Saúde, Bem-estar e Inclusão Social, Soluções Digitais & Deep Tech Aplicada, Economia Resiliente & Inovação e Indústrias Criativas. 

Nesta 2ª fase, que decorre até 2027, a rede, coordenada pela St. Pölten University of Applied Sciences (UAS), na Áustria, prevê abranger também 36 parceiros associados, entre eles três instituições de ensino superior ucranianas e três dos Balcãs Ocidentais. Em curso está igualmente o planeamento de licenciaturas conjuntas e programas de doutoramento, bem como a criação de centros investigação de excelência, hubs de inovação com start-ups e empresas de referência e o reforço das actividades em parceria com as comunidades locais. 

“Conseguimos posicionar a E³UDRES² como um exemplo de boas práticas em toda a Europa nos últimos anos. A extensão do financiamento é um importante reconhecimento dos nossos esforços conjuntos até agora, dando-nos a oportunidade de transformar a E³UDRES² numa Universidade Europeia de pleno direito, tal como pretendido pela Comissão Europeia, contribuindo assim para o reforço do Espaço Europeu de Ensino Superior, Investigação e Inovação”, afirmou Hannes Raffaseder, director-executivo do St. Pölten UAS.

Para a presidente do IPS, Ângela Lemos, o resultado positivo desta candidatura representa “mais uma conquista do trabalho em rede entre instituições de Ensino Superior europeias, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e sistémico das regiões”. No que toca ao IPS, sublinha que “fazer parte deste processo de afirmação do Espaço Europeu do Ensino Superior irá permitir a toda a comunidade académica – estudantes, pessoal e investigadores – beneficiar de mobilidade sem descontinuidades e participar em processos de cocriação nas dimensões de ensino e aprendizagem, investigação e inovação”. 

Fundada em 2020, a Aliança E³UDRES² é actualmente um consórcio de nove instituições de ensino superior de ciências aplicadas, focado na cocriação de projectos para o desenvolvimento de regiões inteligentes e sustentáveis, a partir de cidades de pequena e média dimensão e suas áreas rurais circundantes. 

A rede baseia a sua atuação na promoção de uma aprendizagem contínua e orientada para a prática, na investigação aplicada, e em diversas iniciativas de intercâmbio intensivo com os actores regionais, estendendo-se a mais de 100 500 estudantes e 10 000 trabalhadores e com uma cobertura territorial que vai de Portugal à Letónia e à Finlândia, passando pela Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Áustria, Hungria e Roménia. 


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