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Ministra da Presidência ‘foge’ a questão do PCP sobre Metro Sul do Tejo e Hospital no Seixal

A Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, esteve esta quarta-feira em audição na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, a responder a várias questões dos deputados.

Um dos assuntos da audição centrou-se na execução do Portugal 2030, que a ministra garantiu ter chegado aos 89% em maio, faltando executar 2,9 mil milhões do PT2020.

Na última audição regimental desta sessão legislativa, a ministra reiterou que em setembro será publicado o calendário com o plano anual de concursos ao Portugal 2030, o novo quadro comunitário em vigor.

Entre vários assuntos, o deputado Bruno Dias do PCP, eleito pelo círculo de Setúbal, interpelou a governante acerca «da expansão do Metro Sul do Tejo, que tanta falta faz, poderia ter sido incluída no PRR”.

O deputado comunista questionou também a ministra “sobre a questão de aquisição de equipamentos hospitalares para hospitais que já deviam estar construídos, mas não estão. Há um também que faz muita falta, que é o Hospital no concelho do Seixal.

A pergunta é: qual é a perspectiva de investimento nestes hospitais que ainda não existem, tendo em conta que há uma guilhotina de calendário para a aplicação dos fundos, para processos que se arrastam, e no caso do Hospital no Seixal isto dava um filme muito grande.”

Mariana Viera da Silva, nos sete minutos que lhe cabiam para responder às várias questões do deputado, optou por um discurso sobre a aplicação e o investimento das verbas, e sobre o papel dos municípios em alguns aspectos como a rede de apoio social.

“É evidente que durante as crises que Portugal atravessou, houve uma redução muito significativa de investimento público e o ritmo a que fomos capazes de recuperar, não foi o que gostaríamos” respondeu Mariana Vieira da Silva.

“Seria um debate interessante, para compreender quais as areias nas engrenagens, e tenho feito o possível para as retirar.

O peso dos fundos europeus no investimento público é bastante mais baixo do que normalmente dizemos. Há muito investimento público que vai muito além dos fundos comunitários.

Procuramos no PRR focar-nos nas elegibilidades a que os fundos de coesão não chegam.”


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