Marcelo Rebelo de Sousa afasta cenário de dissolução do Parlamento
O Presidente da República afastou esta sexta-feira um cenário de dissolução do Parlamento a breve trecho, lembrando e salientando o facto de o Governo de maioria de António Costa estar em funções há menos de um ano.
De partida para o Brasil, onde vai estar presente na tomada de posse de Lula da Silva, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que não se pode recorrer à “arma atómica” sempre que se verifica uma remodelação governamental. “Tivemos eleições ainda não há um ano. Não podemos ter eleições todos os anos e não podemos, de cada vez que há remodelações ministeriais e substituição de equipas, mesmo pelos problemas porventura mais sensíveis a uma parte da opinião pública, ou à opinião pública em geral, estar a recorrer à dissolução”, sublinhou.
Recorde-se que a saída de Pedro Nuno Santos foi a 11ª num governo com apenas nove meses, registando-se uma média de demissões que ultrapassa uma por mês.
Entretanto, deu esta quinta-feira à noite entrada na Assembleia da República uma moção de censura ao Governo apresentada pela Iniciativa Liberal (IL). O documento deverá ser debatido nos primeiros dias do ano. A IL acusa António Costa de se mostrar politicamente desorientado e com autoridade diminuída no seio do PS.
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