Idai: Lisboa entregou hoje medicamentos à Cruz Vermelha e continua a receber doações
“Agora seguem os medicamentos prioritários. A situação é muito delicada porque há muitas grávidas e estão a haver partos prematuros face ao ‘stress’ da circunstância”, disse à Lusa o vereador da Proteção Civil na Câmara de Lisboa, Carlos Castro (PS).
Estes medicamentos foram hoje entregues para seguirem no avião da Cruz Vermelha que sairá no domingo para a cidade da Beira, referiu o autarca, sublinhando que o município está articulado com os Estados português e moçambicano.
Numa fase posterior, em articulação, com a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), será equacionado que “parte da mercadoria siga por via marítima”, explicou o vereador.
Lisboa está a coordenar não só a ajuda entregue nos quartéis do RSB, mas também os bens entregues pelos concelhos de Sines, Barreiro e Funchal, e foi contactada no mesmo sentido por Bragança e por vários municípios do Algarve, referiu Carlos Castro.
Os 11 quartéis do RSB vão continuar a receber bens 24 horas por dia, pelo menos, durante mais uma semana e meia, esclareceu o vereador.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 786 mortos e afetou 2,9 milhões de pessoas, segundo dados das agências das Nações Unidas.
Moçambique foi o país mais afetado, registando até ao momento 468 mortos e 1.522 feridos, segundo as autoridades moçambicanas, que dão ainda conta de mais de 135 mil pessoas a viverem atualmente em centros de acolhimento, sobretudo na região da Beira, a mais atingida.
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