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Greve dos ferroviários vai criar constrangimentos na CP e Fertagus

A Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário (Aprofer) convocou uma greve para terça e quinta-feira.

Por esse motivo a Fertagus alerta na sua página eletrónica que, «face à greve anunciada na IP — Infraestruturas de Portugal entre as 00h00 e as 24h00, nos dias 12 e 14 de julho, encontram-se previstas fortes perturbações na circulação de comboios da Fertagus» e deixa informação com «a previsão de horários a realizar nos referidos dias».

Por sua vez a Infraestruturas de Portugal (IP) deixa também o aviso de que a greve «poderá provocar perturbações na circulação ferroviária» para o mesmo período.

«Neste período, a Infraestruturas de Portugal garantirá a abertura de 30% do seu canal ferroviário para o serviço Urbanos — Lisboa e Porto e 25% para as restantes circulações, nos termos dos serviços mínimos acordados com a referida associação sindical» refere ainda a informação na página da entidade.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Aprofer, Adriano Filipe, explicou que a greve abrange os perto de 300 trabalhadores do Comando e Controlo Ferroviário da IP, que regulam a pontualidade e a segurança de 100% das circulações ferroviárias e que estão concentrados nas estações de Braço de Prata, Contumil e Setúbal, ou seja, nos centros de comando operacionais (CCO) de Lisboa, do Porto e de Setúbal.

A greve será cumprida pelos supervisores de comando ferroviário e de permanência geral de infraestruturas ferroviárias, sendo que os efeitos da paralisação deverão fazer-se sentir já “a partir da parte noturna de hoje e, também na quarta-feira, «dia intermédio entre as duas jornadas de greve» explicou Adriano Filipe.

À Lusa, o presidente da Aprofer explicou que na base da greve está a reivindicação de um sistema de formação profissional próprio para os centros de comando operacionais, de um sistema de avaliação e desempenho específico para estas funções e de uma atualização nas remunerações.

«E, se as coisas não se resolverem, vamos continuar com greves até que se resolvam», avisa o presidente da Aprofer.


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