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Auchan, Decathlon e Leroy Merlin: as marcas que não saem da Rússia

Desde o início da invasão da Ucrânia pelas forças militares da Rússia, centenas de empresas anunciaram a sua retirada, com o encerramento de lojas, ou a interrupção das relações comerciais, incluindo exportações ou importações, e até mesmo encerrando fábricas no país de Putin.

No entanto, três grandes marcas continuam com as suas lojas abertas, o que está a causar polémica entre os internautas, que as acusam de «terrorismo financeiro», de colaborararem com o regime ditatorial e com a guerra promovida por Moscovo.

A Auchan, a Decathlon e a Leroy Merlin, todas com presença em Portugal, não fizeram qualquer anúncio sobre a sua saída da Rússia, situação que gerado críticas nas sociais, com apelos a boicotes, e onde as marcas optam por não responder aos comentários e, em alguns casos, apagar os mesmos.

Esta segunda-feira, em França, vários activistas ambientais manifestaram-se junto da sede da Auchan, em Croix, Lille, e exigiram explicações da família Mulliez, que detém esta e outras marcas sobre o motivo pelo qual ainda não retiraram as suas operações da Rússia.

O site informativo ‘Blaze Trends’ refere que «para a família Mulliez, o mercado russo não é uma brincadeira, uma vez que emprega 30.000 pessoas nas suas 231 lojas, e tem um lucro na ordem dos 3.1 mil milhões de euros, dos 30 mil milhões que gera em todo o mundo.

Mas embora a Auchan possa alegar que tem muito a perder com o encerramento dos seus negócios na Rússia, as outras duas marcas que ali permanecem têm uma presença bem menor, com as sessenta lojas da Decathlon e cerca de cem da Leroy Merlin.

Ao mesmo órgão, as duas últimas marcas não responderam quando contactadas, mas a dona da Auchan, depois de afirmar que não fazia comentários, acrescentou que «mantém abertas 41 das suas 43 lojas na Ucrânia, onde emprega cerca de 6.000 pessoas».

A posição das três marcas pode mantê-las no activo nos dois países, gerando lucro, no entanto, não deixa de beliscar as suas imagens corporativas, numa altura em que todo o mundo está unido contra a posição da Rússia.


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