EntrevistaPolíticaSesimbra

Miguel Nunes e a importância da juventude para as lideranças partidárias concelhias

Num período em que a Comissão Política do PSD – Sesimbra vai a eleições, o Diário do Distrito entrevistou Miguel Nunes. O presidente da juventude social-democrata no concelho (que foi reativada há um ano) falou sobre vários temas. O papel das “jotas”, os desafios que enfrentam e o papel que Luís Montenegro pode ter para o país foram alguns dos pontos abordados. Nas últimas eleições autárquicas o partido teve um dos seus piores desempenhos em Sesimbra, tendo perdido eleitores para outras forças políticas, em especial o Chega.

Um dos grandes focos da JSD – Sesimbra de Miguel Nunes tem sido trazer mais jovens para a vida partidária.

DD: Qual é o papel da juventude na vida de um partido político como o PSD?

MN: A juventude tem um papel decisivo e muito importante na esfera de qualquer partido político. Desde logo, na inovação e na forma de fazer política. Atualmente as estruturas de juventude políticas, arrojam na sua maneira de ver e fazer política e utilizam métodos que outrora não eram usadas. No caso da JSD, considero que somos dos melhores e já temos provas dadas, no que toca à defesa de grandes temas para a juventude, e no modo como as consegue transmitir.

DD: Quais são os principais desafios/objetivos que a JSD Sesimbra enfrenta?

MN: Depois de mais de 6 anos de desativação, o trabalho que temos feito começa praticamente do zero. Desde logo, no contacto com os militantes que já o eram até aqui. Procurámos estabelecer contacto para que voltássemos todos a desenvolver este trabalho, que em tempos foi uma grande juventude partidária no concelho. Espero que no futuro voltemos a estar no mesmo patamar.

DD: Voltando a vida partidária nacional. Já que o PSD tem um novo líder, o que o Luís Montenegro pode trazer de diferente?

MN: Desde logo, uma característica importantíssima, a união. Qualquer líder partidário terá que procurar a união no seio do seu partido. É começando pelas bases que se chega lá, no nosso caso pelas concelhias. Durante o mandato do Dr. Rui Rio, sentiu-se um vazio, um afastamento do partido às próprias concelhias, o que se traduz naturalmente em uma desmotivação geral dos seus militantes. Com Luís Montenegro, sei que as bases do partido não ficarão de lado, e todos juntos voltaremos a acreditar!

DD: O que falta a Sesimbra e ao PSD-Sesimbra para conseguir alcançar o poder autárquico?

MN: Por razões históricas, o distrito de Setúbal sempre foi categorizado por um distrito de governação à esquerda. O PCP governou a maioria dos municípios. Em Sesimbra, atualmente, reparte a governação com o Partido Socialista.  O PSD em Sesimbra, sempre se pautou por ter grandes quadros, que nos representaram, e onde fomos pioneiros em alguns projetos para o concelho, veja-se o observatório das aves na Lagoa. O PSD Sesimbra está atualmente numa fase de transição. Acredito que futuramente o PSD Sesimbra volta a reerguer-se.


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