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Judite diz que esteve ‘5 meses sem receber’ da CNN e que por isso foi ‘banida da televisão’

Judite de Sousa, em entrevista com Duarte Siopa, para o programa “Manhã CM”, da CMTV, falou sobre a saída da CNN.

À pergunta: “Tu achas que não vais mesmo voltar à televisão?”. Respondeu: “Mas a qual televisão? Eu acho que nem o Canal Panda me queria contratar depois do que aconteceu… Depois daqueles acontecimentos de há seis meses, tão tumultuosos, em que eu própria perdi o controlo sobre a minha comunicação verbal, assumo isso e peço desculpa por tê-lo feito, mas foi tudo tão rápido, a informação circula a um ritmo tão rápido, passados cinco minutos já se sabia de tudo”.

Completando: “Eu também tinha falado contigo, tu deste a notícia no teu programa, as coisas ganharam uma dimensão, eu estava muito infeliz, muito desconfortável na altura… Vamos lá ver: eu fui contratada para definir o Jornal da CNN, o modelo do jornal da CNN foi concetualizado por mim, na minha casa, com o Nuno Santos e com o Frederico Roque de Pinho, diretor-adjunto de informação”.

Explicando os contornos do contrato com o canal: “As coisas começam por correr muito bem… O Nuno é que decidiu que eu iria abrir as emissões da CNN Portugal e que era responsável, duas semanas por mês, da coordenação editorial e apresentação do Jornal da CNN, que era o jornal âncora da estação, foi assim que me foi comunicado. Como coordenadora, eu tive alguns problemas porque eu acho que só os meus advogados, agora a esta distância, e os advogados da TVI é que sabiam que eu era contratualmente coordenadora editorial do Jornal, eu acho que mais ninguém sabia”.

Confirmando algo inesperado: “Não estou nada arrependida [de ter aceitado o convite da CNN]. Tenho pena. Eu cheguei a assinar o contrato, cinco meses e meio depois de ter começado a trabalhar. Eu não assinei contrato antes porque as minhas funções contratualizadas não apareciam em ficha técnica. E como não aparecia na ficha técnica do Jornal ‘Judite Sousa – coordenadora editorial’, eu em conversa com os meus advogados decidimos não assinar contrato”.

Falou até de um momento polémico: “Vou para a [guerra da] Ucrânia sem assinar o contrato. E, para ser coerente comigo própria, não assinando o contrato, também não cobrava um cêntimo à empresa. Eu só apresentei o primeiro recibo verde depois de assinar o contrato, mas essa decisão foi uma decisão minha, a empresa não tem responsabilidade alguma”.

“Quando a empresa disse que ‘ela não recebeu porque não quis’, é verdade, eu não quis”, confirmou. “Mas acho que o facto de eu ter estado a trabalhar cinco meses e meio sem cobrar um cêntimo à TVI, acho que é algo que até deve ser visto com algum mérito porque o dinheiro no banco não rende nada, mas pouco ou muito alguma coisa rende. E ter um ativo com as minhas características, durante cinco meses e meio, a trabalhar pro bono, devia suscitar alguma simpatia”, rematou.


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