O Comando Territorial da GNR de Setúbal realizou, na madrugada deste domingo, 17 de dezembro, uma operação especial de prevenção criminal, nos concelhos do Seixal, Sesimbra e Sines, através da implementação de ações policiais concertadas de prevenção, visibilidade e fiscalização.
«Esta operação teve como objetivo principal o reforço da visibilidade em locais previamente referenciados, bem como a prevenção e combate à criminalidade, com vista à dissuasão de atividades criminosas, em geral, e ao controlo, deteção e prevenção da prática de ilícitos relacionados com armas, consumo e/ou tráfico de estupefacientes e condução sob efeito do álcool, em particular, com a finalidade de reforçar o sentimento de segurança da população e garantir a segurança rodoviária» refere a nota divulgada pela GNR.
Foram realizadas várias ações de fiscalização a pessoas, veículos e estabelecimentos comerciais, tendo sido detidos quinze cidadãos (masculinos), com idades compreendidas entre os 19 e 60 anos: destes seis foram detidos por condução sob influência do álcool, cinco por falta de habilitação legal para conduzir, um por posse de arma proibida e tráfico de estupefacientes, dois por tráfico de estupefacientes e um por resistência e coação, tendo ainda sido fiscalizadas mais de 300 pessoas e oito estabelecimentos comerciais.
Das ações realizadas, a GNR destaca as seguintes apreensões: 2.550 doses de heroína; 62 doses de haxixe; 46 doses de MDMA; 8 doses de liamba; 5 doses de cocaína; 1 arma de fogo e 12 veículos.
No decorrer da operação, foram fiscalizados centenas de veículos e pessoas, destacando-se as seguintes infrações: 96 autos de contraordenação no âmbito da legislação rodoviária, 44 dos quais por condução sob influência do álcool; 9 autos de contraordenação, por posse e consumo de estupefacientes.
Das detenções realizadas, ressalva-se que o detido por posse de arma proibida e tráfico de estupefacientes, ficou detido sob custódia da GNR, até ser presente no Tribunal Judicial de Almada.
Os restantes factos de âmbito criminal, foram comunicados aos Tribunais Judiciais de Almada e de Sesimbra.
Nesta operação foram empenhados 140 militares, nomeadamente do dispositivo territorial, trânsito, intervenção e investigação criminal, do Comando Territorial de Setúbal, tendo contado com o reforço de meios dos Comandos Territoriais de Évora, Lisboa e Portalegre, da Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras (UCCF), da Unidade de Ação Fiscal (UAF), do Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC) e do Grupo de Intervenção de Ordem Pública (GIOP), da Unidade de Intervenção (UI), da GNR.
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Será que, ainda haverá quem considere que a GNR, não deve utilizar a arma em caso de perseguição? Acho um erro grave.
Vítor Ramos totalmente de acordo!!