Chega excluído das delegações portuguesas em visitas a parlamentos estrangeiros
O presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva comunicou esta quarta-feira que “sempre que as suas deslocações em visita oficial a outros parlamentos incluam contactos com chefes de Estado, chefes de Governo ou ministros dos Negócios Estrangeiros”, deixará de ser acompanhado por deputados do Chega.
Esta decisão surge após o incidente desta terça-feira, na sessão de boas-vindas a Lula da Silva, no Parlamento, em que a bancada parlamentar do Chega se manifestou contra o presidente brasileiro com apupos e cartazes.
Segundo nota do gabinete do presidente da Assembleia da República, Santos Silva considera que, pela sua prática, os representantes do Chega demonstraram que não garantem, “a 100%, que respeitam essas altas entidades e, em geral, as obrigações de respeito e cortesia que há muito caracterizam e distinguem a acção externa de Portugal”.
Entretanto, André Ventura já reagiu, afirmando aos jornalistas que esta decisão constitui “o grau zero da democracia”, qualificando-a de “atitude vingativa, infantil e ditatorial”.
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