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Vitória FC | Movimento Vitória Sempre questiona prazo curto para as eleições

Movimento critica prazo de convocação para as eleições antecipadas no Vitória FC, assim como a "histeria" promovida pela Direção, que terá pedido soluções aos sócios, mas cuja "maioria dos membros da Direcção havia renunciado" antes da sessão de esclarecimento de dia 4 de novembro.

O Movimento Vitória Sempre criticou duramente o prazo de convocação para as eleições antecipadas no Vitória FC, assim como a “histeria” promovida pela Direção, que terá pedido soluções aos sócios, mas cuja “maioria dos membros da Direcção havia renunciado” antes da sessão de esclarecimento de dia 4 de novembro.

Em comunicado, enviado para a nossa redação, o movimento considera que o prazo para as eleições (convocadas com 19 dias de antecedência em vez de 30), poderá beneficiar “quem já sabia deste desfecho”, ou seja, quem sabia das demissões dos membros da Direção e da convocação das eleições, antes destas serem anunciadas.

Do mesmo modo, criticam a “histeria” promovida pela Direção, durante a sessão de esclarecimento de dia 4, e as assembleias gerais de dia 8, quando os 8 dos seus 11 membros já teriam apresentado a demissão.

Passamos a transcrever, na íntegra, o comunicado enviado para a nossa redação.

Comunicado

DEMISSÕES e ELEIÇÕES
A Assembleia Geral do passado dia 8 de Novembro foi um exercício confrangedor de demagogia e falta de bom senso bastando referir que dos 11 membros da Direcção apenas ficaram 3 por os restantes terem renunciado ao cargo, certamente porque o “líder” era tão bom e o Projecto que os Presidentes tinham para o Clube era tão espectacular e sofisticado, que nem os Directores o entenderam.

Apesar disso os Presidentes (da Direcção e MAG) não viram nisso nenhum sinal e trataram de armar “um filme” e vai de culpar os Grupos/Movimentos por esta situação e nada melhor que “organizar“ a “claque da gritaria” para condicionar, constranger os participantes, sendo significativo que PMGA logo a abrir o seu “espectáculo” tenha referido o nome de dois dos membros do nosso Grupo, um porque esteve 21 anos sem pagar quotas, mas não disse, apesar de ter conhecimento, que este pagou TODAS as quotas vencidas, pediu a readmissão e a Direcção aprovou e o outro porque era o culpado da situação (e por isso pedimos aos Presidentes que mandem passar a certidão da acta da última Assembleia Geral e entreguem a cópia da gravação da mesma como lhes foi solicitado).

Afinal o que é que andaram a fazer os Presidentes “SALVADORES” que entregaram a SAD a um investidor que em 3/4 anos punha o Clube a jogar na 1ª Liga e deixou-o a jogar na sexta Divisão?  E qual a razão porque apresentaram um novo PER, sem conhecimento dos sócios, se a obrigação de pagar o anterior PER era do investidor, a quem deviam ter exigido a hipoteca voluntária de um imóvel de valor suficiente para pagar as prestações dos PER do Clube e Sad, como consta do contrato e não o fizeram ?(porque seria ?) , para num golpe de mágica descobrirem que os culpados eram, outros que apenas exercem o direito de pensar e não acreditar nas patranhas que lhe querem “enfiar”.
A actual situação é SIMPLES de explicar e perceber:
Há eleições porque nos termos do Artigo 20º dos Estatutos a renúncia da maioria dos membros da Direcção implica a “QUEDA” AUTOMÁTICA de todos os Órgãos Sociais. Nada mais que isto..

Então para que foi a histeria de estar toda a sessão a clamar ”apresentem soluções” “venham cá falar”, quando logo no inicio, incentivou o ódio, a intolerância e a divisão dos sócios, quando na dita sessão de esclarecimento já sabiam que a maioria dos membros da Direcção havia renunciado? Mas preparando cooptações de duvidosa legalidade, na esperança que os demissionários reconsiderassem, o que não aconteceu, nem sequer com o Tesoureiro demissionário (renúncia registada na Conservatória em Junho) mas que apesar disso mereceu rasgados elogios dos Presidentes por ter negociado o acordo que pretendiam ver aprovado (não quer/pode ser Tesoureiro, mas negoceia contratos, obviamente, Imobiliários).

As razões apresentadas pelo Director Jorge Calheiros para a renúncia foram lapidares e diz bem como os Presidentes entendem as suas funções, sendo que no caso do da Direcção entende que como Presidente tem mais poder que os outros, como diz “acontece noutros Clubes, porque senão não valia a pena ser Presidente “.(Deve ter uns estatutos próprios, porque os do Clube nem sequer preveem poderes específicos para o Presidente, antes dizendo no artigo 39º “A Direcção é um órgão colegial (nº1 ) e “A Direcção terá os mais amplos poderes de gestão”.(nº 2)

Em CONCLUSÃO: A DIRECÇÃO CAIU PORQUE OS PRESIDENTES não tiveram competência, nem saber, para trabalhar em equipa e tirar o melhor de cada um dos Directores e certamente (não sabemos as razões concretas) que estes para tomarem uma atitude tão drástica tiveram as suas razões e sendo adultos não se “deixaram levar” por ninguém como magistralmente concluiu o Presidente da Direcção.

Mas, qual a pressa do Presidente marcar as eleições para o dia 27/11, decorridos apenas 19 dias, quando o Artigo 29º, permite fazê-lo no prazo de 30 dias? Dirão os “crentes” “é necessário porque o vencimento da primeira prestação é já em princípios de Dezembro” (será ?), dirão outros , um prazo tão curto é para culminar a “campanha eleitoral“ feita na AG.

Uma coisa é certa, sendo uma eleição extraordinária e não tendo os Presidentes comunicado aos sócios os pedidos de demissão quando estes ocorreram, só está preparado para ir a eleições quem já sabia deste desfecho.

Aguardemos serenamente até dia 20, na esperança que aconteça o melhor para o VITÓRIA


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