Vitória FC | Movimento Pró Vitória anuncia a sua dissolução
Movimento admite que demissão da direção deixou o Pró Vitória sem a "estrutura necessária para avançarmos com a nossa proposta da quota", mas promete que a "a chama que acendemos permanece viva".
O Movimento Pró Vitória anunciou nas suas redes sociais, através de comunicado, a sua dissolução. De acordo com o documento, as razões prendem-se com a demissão da direção, que deixou o Vitória Futebol Clube “sem a estrutura necessária para avançarmos com a nossa proposta da quota PRÓ VITÓRIA“, quota suplementar para o pagamento das prestações do Plano de Recuperação (PIRE).
Apesar da dissolução, o movimento afirma que “não vemos isto como o fim“, e que “a chama que acendemos permanece viva“. Prometem, ainda, continuarem a “acompanhar de perto cada passo do nosso clube e estaremos prontos para agir, se for preciso, para proteger o nosso Vitória“, tendo agradecido o apoio e a mobilização dinamizada ao longo da sua existência.
Retrospetiva do movimento
O movimento Pró Vitória surgiu a 3 de agosto, como resposta ao anúncio do novo investidor do Vitória de Setúbal e à sua intervenção no futebol do clube. Para se apresentarem a público, o movimento realizou três sessões de esclarecimento, a 23 e a 30 de agosto, e a 6 de setembro, e reuniu-se com o Conselho Vitoriano, de onde saiu o comprometimento em se realizarem duas sessões de esclarecimento, por parte da direção do clube, sobre o acordo a assinar com o investidor.
Tinha como principal bandeira a criação de uma quota suplementar, a quota Pró Vitória, com o objetivo de recolher fundos para o clube manter o seu património e conseguir criar uma almofada financeira para ultrapassar a crise que o Vitória Futebol Clube tem vindo a viver nos últimos anos.
Para alcançar esse objetivo, o movimento recolheu assinaturas para a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária, que foram entregues a 13 de setembro. No entanto, o pedido foi indeferido, com o presidente da Mesa da Assembleia Geral a alegar que “nem todos os subscritores eram sócios efectivos“, algo que o Pró Vitória sempre negou. Porém, a proposta de criação da quota foi inserida na ordem de trabalhos das assembleias gerais de dia 8 de novembro, mas que não chegou a ser debatida, devido à demissão da direção.
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