Vila Nova de Foz Côa | Proposta a classificação do Sítio Arqueológico do Prazo
Proposta da CCDR Norte visa "proteger um notável património da região do Douro Superior", e "criar as condições para a sua conservação e valorização".
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR Norte) apresentou, esta quarta-feira, ao Património Cultural I.P., a proposta de classificação da Estação Arqueológica do Prazo, em Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa.
De acordo com Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR Norte para a Cultura e o Património, a proposta, feita com base em “estudos arqueológicos produzidos“, visa “proteger um notável património da região do Douro Superior”, assim como “criar as condições para a sua conservação e valorização“. O dirigente considera, ainda o sítio arqueológico como sendo “testemunho de uma villa romana e de uma basílica cristã medieval, entre outros valores“.
Do mesmo modo, a CCDR considera a classificação como forma de “garantir a preservação do sítio, assegurando que intervenções futuras e atividades na área respeitem o valor histórico e cultural do local, assim como as condições da sua justa valorização cultural, comunitária e turística“.
O Sítio Arqueológico do Prazo começou a ser explorado a partir de 1981-82, quando o arqueólogo António Sá Coixão descobriu os primeiros vestígios romanos e medievais. No entanto, já em meados do século XX, foram trazidas à superfície algumas bases e fustes de colunas de granito e pedra, durante o plantio de amendoeiras.
O seu património inclui diversos vestígios, desde o Neolítico até à atualidade, passando pela villa romana dos séculos I aIV d.C., e pela Basílica e cemitério medievais, dos séculos IV-XIII. Alguns dos achados estão disponíveis no Museu da Casa Grande, em Freixo de Numão.
Já o Património Cultural I.P. é a entidade “responsável pela gestão do Património Cultural em Portugal continental” que tem como atribuições o “estudo, investigação e divulgação do Património Cultural Imóvel e Imaterial português“.
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