Ventura acusa Montenegro de usar ministra da Saúde como “escudo político”
André Ventura acusou Luís Montenegro de manter a ministra da Saúde como “para-raios político”, acusando o Governo de fugir às suas responsabilidades.

O líder do Chega, André Ventura, acusou esta sexta-feira o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de manter a ministra da Saúde no Governo apenas “para ter um para-raios político que o proteja”. As declarações foram feitas no Montijo, durante uma visita a uma empresa, onde Ventura apontou o dedo ao que considera ser uma estratégia de fuga às responsabilidades governativas.
“O Governo empurra os problemas com a barriga e mostra duas intenções: manter a ministra como alvo das críticas e, ao mesmo tempo, fugir à responsabilidade de governar”, afirmou o deputado, reagindo ao caso da morte de uma grávida no Hospital Amadora-Sintra, que, segundo o líder do Chega, “revela bem a desorientação do setor da saúde”.
Ventura reforçou que o Executivo “nunca assume os seus erros”, mesmo perante tragédias que envolvem falhas graves no Serviço Nacional de Saúde. “Morra quem morrer, faltem os meios que faltarem, a ministra continua como se nada fosse com ela”, criticou o dirigente.
Questionado sobre a proposta do Presidente da República para um acordo político sobre o futuro do SNS, Ventura mostrou-se aberto à ideia, mas alertou que “esse consenso não pode servir para encobrir o desinvestimento”. “Hoje há portugueses que não conseguem comprar medicamentos, e o Governo corta precisamente no setor onde mais há carências”, sublinhou.
O líder do Chega defende que o eventual pacto, “entre os três maiores partidos”, deve garantir melhores equipamentos nos hospitais e centros de saúde e colocar os portugueses em primeiro lugar no acesso à saúde. “Não é xenofobia. É justiça. Quem vive e trabalha em Portugal tem de ser a prioridade”, afirmou.
Com críticas diretas a Luís Montenegro e à ministra da Saúde, André Ventura intensifica a pressão política sobre o Governo, exigindo mudanças profundas num setor que continua no centro da contestação pública.
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