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Urgências em colapso: Bombeiros alertam para “fila interminável” de ambulâncias em Setúbal

Bombeiros denunciam colapso nas urgências hospitalares de Setúbal, com 13 ambulâncias paradas à porta do Hospital de São Bernardo.

Os bombeiros portugueses estão cada vez mais preocupados com o agravamento das condições nas urgências hospitalares. Um cenário alarmante foi hoje registado no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, onde 13 ambulâncias de socorro ficaram paradas à porta da unidade de saúde, onde aguardava para puderem transferir os doentes em estado crítico.

A situação evidencia o caos no sistema de saúde, com os bombeiros a desempenharem um papel crucial, mas muitas vezes sem o apoio necessário. “Estamos no meio, como o fiambre numa sanduíche, entre o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) e os hospitais”, desabafou um bombeiro que preferiu manter o anonimato. Este “ponto intermédio” torna a eficácia dos bombeiros dependente da eficiência tanto dos serviços de emergência a montante quanto das unidades hospitalares a jusante.

O problema ganha contornos ainda mais graves com a falta de resposta rápida nos hospitais, provocando um efeito de “engarrafamento” no transporte de pacientes. Os bombeiros apelam a uma solução imediata, destacando que o tempo perdido pode custar vidas.

Os meios de socorro continuam a operar no limite, mas a sobrecarga de trabalho e a ausência de condições adequadas para responder à crescente procura comprometem o sistema todo. “Não podemos ser eficazes se o resto da cadeia falha”, acrescentou o profissional.

Enquanto isso, a população também manifesta a sua preocupação, temendo que os atrasos nos atendimentos de emergência resultem em tragédias evitáveis. As autoridades de saúde ainda não se pronunciaram sobre as imagens que circulam nas redes sociais, mostrando a fila de ambulâncias, mas a pressão para uma solução cresce a cada dia.


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5 Comentários

  1. A não ser verdade como este comunicado informa só se pode constatar que existe gente que gosta deitar cá para fora o que é e o que não é.

  2. Se a notícia é falsa, só têm que processar o jornal e a liga dos bombeiros, por difundirem notícias erradas e alarmistas.
    A quem interessa servir de papagaio?
    Muitos interesses políticos por trás desta desinformação.

  3. Unidade Local de Saúde da Arrábida nem vou comentar tristeza mesmo

  4. É realmente muito triste que se publiquem notícias como esta que não correspondem à verdade. Antes de as publicarem, deveriam verificar as fontes e contactar os visados, para acautelarem a vericidade dessas “notícias”, que mais não causam, se não o pânico na população. Já foi publicado um desmentido, mas a notícia continua a circular para provocar o caos. Muito lamento 😞!