União Europeia dá passo crucial contra trabalho forçado: Regulamento é aprovado para banir produtos no mercado
O Parlamento Europeu fez história ao aprovar um regulamento que proíbe a venda de produtos fabricados com trabalho forçado no mercado da União Europeia. A medida visa combater a exploração de milhões de pessoas em todo o mundo, que são forçadas a trabalhar em condições desumanas por pouco ou nenhum salário.

Numa decisão histórica, o Parlamento Europeu votou unanimemente a favor do regulamento que visa erradicar os produtos fabricados com recurso ao trabalho forçado das prateleiras dos estabelecimentos comerciais da União Europeia.
Esta iniciativa representa um importante passo na luta global contra a exploração laboral, que afeta cerca de 28 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais 12% são crianças. O regulamento estipula que, caso seja comprovado o uso de trabalho forçado na cadeia de produção de um produto, a sua comercialização será proibida na UE.
Os produtos confiscados serão submetidos a diferentes destinos, podendo ser destruídos, doados ou reciclados, conforme apropriado. Maria Manuel Leitão Marques, negociadora do Parlamento Europeu para o regulamento, destacou a importância desta medida como uma afirmação dos valores europeus e um avanço significativo na defesa dos direitos humanos.
“A Europa não pode tolerar a exportação de valores enquanto importa produtos fabricados através da exploração de seres humanos. Esta proibição representa uma vitória para todos os defensores dos direitos humanos e uma demonstração do compromisso da UE em promover o respeito pela dignidade e pelos direitos fundamentais”, declarou Leitão Marques.
Com esta medida, a União Europeia reforça o seu papel como defensora dos direitos humanos e líder na luta contra a exploração laboral em escala global.
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