UM ARRASTÃO, NÃO É NÚMERO PARTICULARMENTE ELEVADO
Uma crónica da inteira responsabilidade do seu interveniente

É estranho que Marcelo Rebelo de Sousa ainda não tenha vindo a público dizer que os confrontos que aconteceram esta semana na praia de Carcavelos se tratou de um “um caso individual” e foram consequência de um bando de miúdos terem apanhado Sol a mais ou que é a sociedade que os obriga a agirem assim e a comportarem-se como se estivessem na Selva.
Mas, pior era Marcelo vir dizer que um arrastão ou este tipo de confrontos na praia de tempos a tempos não representa um número particularmente elevado, como quando se referiu aos 424 casos de queixas de pedófilia validadas pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja (CIEAMI).
O que aconteceu na praia de Carcavelos já se tornou usual, primeiro porque a Polícia não pode actuar, nem nestes nem noutros casos, caso contrário lá vem o Mamadu e os seus muchachos gritarem “coitadinhos dos meninos que estão a ser brutalizados pelos polícias racistas”, depois, porque a nossa justiça não funciona e não vale a pena prender estes delinquentes, porque horas depois estão cá fora a gozar e, provavelmente, a ameaçar os polícias que os prenderam.
Todavia, se estivéssemos em 2021 e tivesse sido um grupo de famílias a querer aproveitar o Sol naquela praia e sem máscaras (só para relembrar a estupidez que imperou no nosso país), provavelmente teria sido chamado o Grupo de Operações Especiais e essas famílias teriam sido corridas à bastonada da praia, assim, como estamos em 2023 e eram apenas uns tipos de “boa índole” a perturbar a paz, parece que a Polícia só apareceu duas horas depois dos acontecimentos.
Uma coisa é certa e não dá para enganar, dos vários arrastões e confrontos entre dezenas ou centenas de adolescentes que até hoje aconteceram em praias e comboios do nosso país, verificamos que em todos os casos os intervenientes são imigrantes ou filhos ou netos de imigrantes.
Portanto, deixem de usar o argumento do racismo para falar de um grave problema que existe em Portugal e que é uma imigração sem regras que actualmente vigora no nosso ordenamento jurídico.
E não me venham falar de que a situação económica dos imigrantes provoca estas situações, porque, usando a velha máxima que alguns partidos gostam de afirmar, que antes de 1974 o país era tão pobre que as famílias só tinham uma sardinha para comer à refeição, mas nessa altura não havia a criminalidade que temos actualmente, a “bota não bate com a perdigota”.
Outro dos problemas relativos ao crescimento da criminalidade, é que os criminosos têm mais direitos do que as vítimas e os polícias são considerados um saco de pancada.
Assim, ou tratamos do problema da criminalidade cortando o mal pela raiz, nomeadamente, criando regras apertadas na autorização de entrada de imigrantes em Portugal, deixando a Polícia fazer o seu trabalho, o que representa fazer crescer (em número e salarialmente) os seus efectivos e aumentando a moldura penal de todos os crimes, ou daqui por uns anos não vamos poder sair à rua descansados (na verdade já quase não podemos) e a maioria dos pais irá sofrer com as notícias de mortes ou violações que os seus filhos e filhas irão sofrer.
Portugal tem de voltar a ser um país seguro e não podemos tapar o sol com a peneira, soltando o grito do racismo ou xenofobia quando o problema está bem identificado e ele chama-se imigração sem regras.
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