UM ADN CONTRA A DICOTOMIA DE ESQUERDA/DIREITA
As opiniões expressas neste artigo são pessoais e vinculam apenas e somente o seu autor.

Hoje em dia a melhor forma de atacar e tentar eliminar um partido político é dizer mil vezes a mesma mentira, nomeadamente que é um partido extremista.
Mas para que esse ataque tenha sucesso, não basta dizer que o partido é extremista, há que dizer que é de extrema-direita, porque se forem dizer que é um partido de extrema-esquerda, aí já não há qualquer problema, bem pelo contrário, pois existem partidos que defendem essa ideologia, que têm nos seus quadros ou tiveram candidatos que foram terroristas ou assassinos condenados e ninguém os apelida de perigosos extremistas.
Publicamente sempre disse que sou contra soluções ou ideologias extremistas, porque ao longo dos tempos nunca foram boas para o povo. Mas sou firme, incansável e intransigente na defesa das minhas escolhas políticas e nas posições assumidas pelo partido ADN – Alternativa Democrática Nacional.
Desde 2021, ano em que a actual designação do partido ADN foi aprovada pelo Tribunal Constitucional, que muitos nos tentam conotar como partido de extrema-direita, isto porque, fomos os únicos a combater as restrições inconstitucionais durante a pandemia.
E mesmo quando os nossos estatutos referem que recusamos a velha e gasta dicotomia esquerda/direita, são alguns “comentadores e jornalistas avençados”, que nada têm a ver com o partido, que continuam a mentir e a atacar o ADN com a mentira de sermos da extrema-direita.
Qualquer pessoa pode facilmente constatar que o partido ADN tem algumas posições usualmente conotadas como sendo de esquerda, que admito serem em menor número do que outras, e posições conotadas como sendo de direita.
Quem faz a conotação de esquerda/direita não é o ADN, é quem não vê para lá da doutrinação política e social que é feita há décadas ao povo. O ADN apenas defende as melhores ideias para o país e para os portugueses, sejam elas de esquerda ou de direita.
Assim, até podemos um dia defender um programa inteiramente conotado como sendo de direita que isso não quer dizer que mudámos a nossa visão política, somente quer dizer que foram aquelas que consideramos ser as melhores soluções para o país.
Vamos então dissecar algumas das mais importantes bandeiras do ADN para perceberem se somos os extremistas perigosos que alguns dizem sermos ou se, pelo contrário, até somos moderados.
Por exemplo, o ADN defende as crianças de um lóbi extremista LGBTQIA+ (e mais qualquer letrinha que queiram adicionar, pois eles estão sempre a mudar a sigla). Este é um lóbi que tem apoiado e promovido, entre muitas coisas, serem ministradas “aulas pedagógicas” a menores de 8 anos, dadas por travestis, strippers ou mesmo prostitutas, para mostrarem às crianças como é “bom” o mundo onde se movem ou vivem.
Por incrível que pareça, estas aberrantes “aulas pedagógicas” não são consideradas acções extremistas e perigosas para o crescimento saudável de uma criança, porque são defendidas e apoiadas pela extrema-esquerda. Já a posição do ADN em defender a proibição desse tipo de doutrinação feita às crianças nas escolas é conotada, principalmente, pelos comentadores avençados do sistema, como sendo uma posição de um partido de extrema-direita.
O ADN defende a ciência climática, ou seja, que as alterações climáticas existem há mais de 4 mil milhões de anos e que o Homem não tem qualquer influência nas mesmas, mas que é necessário combater a poluição causada pelo Homem, porque isso é um verdadeiro problema.
Nesse sentido, temos vindo a denunciar a fraude e a crise climática, inclusive já identificámos vencedores de prémios nobéis que defendem aquilo que o ADN diz.
Inexplicavelmente esta posição é considerada de extrema-direita. No entanto, é estranho observar que os ataques dos jovens “terroristas do clima” contra as pessoas e património sejam considerados meros actos de activismo e não crimes. Mais uma vez, isto acontece porque são causas defendidas pela extrema-esquerda.
Relativamente às IVGs (Interrupção Voluntária da Gravidez), o ADN defende que estas devem ser pagas no SNS, sempre que não forem realizada por motivos médicos (ex. violação, perigo de vida para a mãe, malformação do feto, etc.). Consideramos que, perante as variedades de contraceptivos gratuitos ou acessíveis a todos, bem como de outros factores, as IVGs devem ser pagas quando são realizadas somente por opção da mulher.
Esta é mais uma posição ridiculamente conectada como sendo de extrema-direita. Porém, as mulheres que fazem das IVG uma prática reiterada e, inclusive, uma forma de anticoncepção são defendidas pela extrema-esquerda como tendo direito a usarem o SNS para fazerem os chamados abortos (IVG) as vezes que quiserem e sem pagarem, o que ajuda a destruir ainda mais o SNS.
Quanto ao tema da imigração, o ADN quer que seja feito um combate sério à imigração ilegal, para que seja possível diminuirmos os números relativos ao tráfico humano, à escravatura moderna e de outras situações similares. Mas, para que esse objectivo seja alcançado, é necessário revogar a actual lei da cidadania e alterar a forma como se obtêm vistos ou autorizações de residência, fazendo um maior escrutínio aos imigrantes que pretendem viver em Portugal, bem como legislar no sentido em que quem contrate imigrantes ilegais venha a ser punido com pena de prisão efectiva.
Para alguns fanáticos, ao defendermos o escrutínio à imigração é porque somos extremistas, mas os criminosos que têm passado as fronteiras para virem viver em Portugal, que não têm sido poucos, pois até já existem grupos organizados, são, para a extrema-esquerda, pessoas fofinhas e devem ser bem acolhidos.
Por fim, o ADN é o único partido que defende a necessidade de existir um diálogo entre a Ucrânia e a Rússia, e que Portugal, devido ao seu passado diplomático, podia ter conseguido iniciar esse diálogo e poupado milhares de vidas, principalmente de jovens que são enviados para a guerra por generais ou presidentes que permanecem no conforto dos seus gabinetes.
Aqui será, provavelmente, a única vez onde não nos acusam de sermos de extrema-direita, mas sim de “Putinistas” ou algo do género, já que, para os verdadeiros extremistas, promover o diálogo e a Paz é algo inaceitável.
Apenas digo que ser pela Paz, seja em que conflito for, vai contra os intentos dos senhores da guerra, do lóbi do armamento e de muitos malucos que por aí andam, portanto, é necessário catalogar como extremista quem quer a Paz.
Como se pode constatar, o ADN não é um partido de extrema-direita, nem de direita, nem de esquerda e nem do centro, está acima disso, e a tentativa de nos conotar com essa aberrante ideologia de extrema-direita parte de quem tem o poder de colocar esse “carimbo político” aos outros.
O ADN é um partido moderado, mas que defende intransigentemente o superior interesse dos portugueses e de Portugal, ao contrário dos restantes partidos, que apenas se preocupam com ter votos.
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