Tremores sacodem Lisboa: Novas réplicas abalam a região após sismo de 4,7 desta segunda-feira
A terra treme novamente em Lisboa! Duas réplicas do sismo que abalou a região na segunda-feira foram registadas hoje pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), elevando o estado de alerta e reacendendo o medo na população.

Lisboa foi palco de novos tremores nesta quarta-feira, com o registo de duas réplicas do sismo de magnitude 4,7 que atingiu a região na segunda-feira. O IPMA confirmou que os abalos de hoje, com magnitudes de 2,4 e 1,8 na escala de Richter, são sequelas do evento principal.
O sismólogo Paulo Alves, em declarações à Lusa, explicou que “as réplicas são comuns após um sismo principal”, resultando do reajustamento das tensões na falha geológica. Apesar do susto, o especialista tranquiliza a população, afirmando que “a intensidade das réplicas é sempre inferior à do sismo principal”.
“A réplica de 1,8 não foi sentida pela população”, revelou Alves, acrescentando que “a maioria das réplicas deste evento não será sequer sentida”. No entanto, o sismólogo alerta que “novas réplicas são expectáveis nos próximos dias”, e que a população deve “manter-se informada e seguir as indicações da Proteção Civil”.
O sismo de segunda-feira, com epicentro a 14 quilómetros a sudoeste do Seixal, foi sentido com intensidade máxima em Sintra e Almada, e com menor intensidade em vários concelhos do Centro ao Algarve. Apesar do impacto, “não tem nenhuma relação com o sismo de magnitude 5,3 que ocorreu em Sines em agosto do ano passado”, garantiu Paulo Alves.
“O que é comum nestes sismos é o campo de tensão regional, semelhante em todo o litoral português”, explicou o sismólogo, referindo que “a crosta continental está intensamente partida, o que a torna propensa a estes eventos”.
As autoridades apelam à calma e à serenidade, mas recomendam que a população se mantenha atenta e preparada para novos tremores. “É fundamental que as pessoas saibam o que fazer em caso de sismo”, sublinhou um representante da Proteção Civil. “Em muitas instituições, há indicações sobre o que fazer, e é importante que todos estejam familiarizados com elas”.
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So se sentiu o de segunda feira