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Transtejo quer iniciar operação com navio eléctrico entre Seixal-Sodré até ao final do ano

O novo navio eléctrico da Transtejo, ‘Cegonha Branca’, pode vir a cruzar as águas do Tejo até ao final deste ano, anunciou esta quarta-feira o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

Durante a audição parlamentar no âmbito de requerimentos apresentados por PS, PSD, PCP, BE e IL sobre «a aquisição de navios elétricos e de baterias pela Transtejo», o governante indicou que a Transtejo está a analisar a possibilidade de colocar o navio elétrico ao serviço, já com testes realizados, antecipando assim a operação, e assim minorar os constrangimentos diários de operação existentes na ligação fluvial entre Lisboa e a margem Sul.

Apesar deste anúncio, Duarte Cordeiro avisou que apenas com a chegada do próximo lote de navios poderá ficar totalmente garantida a ligação entre o Seixal e o Cais do Sodré exclusivamente em modo elétrico, estando esta prevista para o segundo semestre de 2024.

Aos deputados, o ministro disse ainda que, segundo o cronograma da empresa, em dezembro estarão concluídas as obras da central de carregamento do Seixal, seguindo-se as do Montijo (fevereiro de 2024), do Cais do Sodré (maio) e Cacilhas (junho), e que será possível antecipar a operação em alguns meses.

Em 15 de setembro a presidente do Conselho de Administração da Transtejo avançou no parlamento que o serviço de transporte fluvial entre Lisboa e a margem Sul deveria contar com os novos navios elétricos a partir do segundo semestre de 2024, mas Duarte Cordeiro afirmou que existe a possibilidade de ter os quatro navios a operar no final do primeiro semestre de 2024 e que a operação se iniciará no Seixal.

Na sexta-feira, 20 de outubro, foi concedido o visto do Tribunal de Contas ao contrato de fornecimento de baterias a instalar em nove dos 10 navios a propulsão elétrica que constituem a nova frota da Transtejo.

A ligação fluvial entre o Seixal e o Cais do Sodré tem vindo a sofrer diariamente «perturbações de serviço», com a Transtejo a deixar avisos no seu site, devido a «constrangimentos técnicos na frota», o que causa perturbações na realização das carreiras previstas nas horas de ponta.


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11 Comentários

  1. Então esses não foram os barcos que vieram sem baterias?
    Reprimenda do Tribunal de Contas a que se seguiu a demissão do Conselho de Administração.

  2. Só espero que os rebocadores para safar essa sucata não sejam a bateria senão a coisa vai correr mal acho deve ir atracar no farol do bojio.

  3. Como, infelizmente, passaram a fazer cada vez menos viagem para o Seixal, um barco a baterias deve servir perfeitamente…

    1. Nuno Isidro, o problema é que não serve! As baterias não chegam para a ida e volta 😂, sei de fonte segura!

    2. Paula Casaca de Almeida , falta o negócio dos painéis solares.

  4. Desde que o contribuinte pague não há problemas 😂

    1. Cesar Fanha Constantino seguramente. Mais algum negócio milionário.