
O Tribunal de Setúbal iniciou esta terça-feira o julgamento de Nuno Patrício e quatro cúmplices, acusados do homicídio do pianista Pedro Queiroz, de 62 anos. Segundo a acusação, Pedro foi cruelmente espancado, amarrado e deixado a morrer numa casa de banho, vítima de um plano macabro motivado por 80 mil euros.
Pedro Queiroz, reconhecido pianista, foi sequestrado em março do ano passado. “Esfaqueei-o na cabeça e em várias partes do corpo”, confessou Nuno Patrício, o principal arguido, durante o julgamento. A motivação do crime foi a venda de uma casa nos Olivais, que rendeu à vítima 80 mil euros. Os criminosos tinham conhecimento desse montante e planearam o rapto e espancamento para se apoderarem do dinheiro.
Além de Nuno, três outros cúmplices estão a ser julgados. Dois deles assumiram a autoria do homicídio e encontram-se em prisão preventiva, sem demonstrar arrependimento. Um quinto indivíduo, acusado de profanação de cadáver, testemunhou que foi forçado por Nuno a carregar o corpo do pianista. “O Nuno deu as ordens. Eu tinha e tenho medo dele”, declarou ao coletivo de juízes.
Entre os acusados, uma mulher é suspeita de roubar os cartões bancários de Pedro Queiroz. A sessão de julgamento revelou detalhes chocantes do crime.
O processo continua em tribunal, onde se espera que todos os envolvidos respondam pelos seus atos, trazendo justiça à memória de Pedro Queiroz.
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