
Na sequência do início da guerra entre a Ucrânia e a Rússia que o aumento dos preços nos variados setores se tem sentido fortemente na carteira dos portugueses, com um aumento da taxa de inflação para a casa dos 10.2%, de acordo com o mais recente boletim do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os cálculos realizados pela DECO Proteste, o preço da carne subiu 21,17%, o dos lacticínios subiu 19,08% e o das frutas e legumes subiu 15,27% no período de 23 de fevereiro (véspera do início da guerra na Ucrânia) e 2 de novembro.
Comparando os valores pré e pós guerra, o cabaz de produtos alimentares essenciais “teve um aumento de 12,38%”, ou seja, o que custava 183,63 euros custa agora 206,35 euros. O cabaz é “formado por 63 produtos alimentares essenciais como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga”.
“Os 10 produtos que mais viram o seu preço aumentar entre 23 de fevereiro e 2 de novembro foram o açúcar branco (mais 48%), a laranja (mais 47%), a pescada fresca (mais 46%), a polpa de tomate (mais 37%), a couve-coração (mais 36%), o carapau (mais 34%), o bife de peru (mais 33%), o leite UHT meio gordo (mais 32%), o frango inteiro (mais 30%) e a batata vermelha (mais 28%)”, sublinha a DECO.
É preciso ter em atenção que este é um fenómeno que está a agravar-se semanalmente e a tendência é que os valores dos aumentos sejam cada vez mais elevados. De acordo com o Banco de Portugal, “o país está a atravessar a taxa de inflação mais elevada desde maio de 1992”.
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