Quatro hospedeiras venceram uma ação judicial contra a TAP, abrindo caminho para um prejuízo milionário à companhia aérea. O caso, que envolve despedimentos considerados ilegais, pode originar uma compensação de 200 a 300 milhões de euros, conforme estimativas do sindicato.
Entre 2020 e 2021, a TAP despediu cerca de 1200 tripulantes alegando dificuldades impostas pela pandemia. Contudo, o argumento foi questionado, já que a empresa adquiriu novos aviões no mesmo período, segundo informações divulgadas pelo Público. O tribunal considerou que os contratos a prazo oferecidos eram ilegais, pois violavam o princípio da igualdade de tratamento ao aplicar salários inferiores aos praticados nos quadros efetivos.
O impacto financeiro ainda é incerto, mas a decisão judicial cria um precedente preocupante para a TAP, num momento em que a empresa tenta recuperar de dificuldades económicas. O líder sindical alerta para o potencial de mais processos semelhantes, que podem agravar a situação financeira da companhia.
A decisão poderá pressionar a TAP a reavaliar práticas trabalhistas e estratégias futuras, especialmente no que diz respeito à contratação e gestão de pessoal. Este caso não só expõe vulnerabilidades internas, mas também atrai críticas sobre como a TAP conduziu a sua política de recursos humanos durante a pandemia.
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