
O fenómeno sísmico, sentido por milhares de pessoas, teve epicentro a cerca de 14 quilómetros a oeste-sudoeste do Seixal, mas a sua origem levanta novas questões sobre a complexidade geológica da Península de Setúbal.
Na terça-feira, o IPMA registou duas réplicas do tremor principal, com magnitudes de 2.4 e 1.7, ocorridas respetivamente às 10h36 e 11h34. Embora sem causar danos, os sismos voltam a colocar a região de Lisboa no centro das atenções sísmicas, especialmente devido à presença de falhas geológicas próximas da Fonte da Telha e da Cadeia da Arrábida.
Os especialistas do IPMA explicam que esta cadeia montanhosa, com cerca de 30 quilómetros de extensão, é limitada a norte pela sinclinal de Albufeira, uma estrutura geológica que poderá estar ligada ao recente abalo. A teoria mais consensual indica que o sismo de segunda-feira resultou de uma falha paralela à estrutura da Arrábida, mas outras hipóteses continuam a ser analisadas.
A atividade sísmica na região de Lisboa não é uma novidade, mas o registo de réplicas num curto espaço de tempo reforça a necessidade de monitorização constante e reforço das medidas de prevenção sísmica. Os especialistas alertam para a importância de a população estar preparada para eventuais novos abalos, especialmente em zonas historicamente vulneráveis.
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O horror, o drama…
Pelo que percebi o artigo só fala do sismo de 2a feira e das réplicas de 3a
Este post aparece-me como tendo sido publicado há cerca de meia hora
Se não houve novas ocorrências isto só causa ansiedade nas pessoas