Perante uma sala cheia na Cafetaria do Centro de Artes de Sines, com vista panorâmica para a cidade, teve lugar este sábado a primeira sessão pública de discussão do programa do movimento MAIS para as eleições autárquicas de 2025.
A sessão começou com a apresentação feita por Filipa Guerreiro, que esclareceu como os trabalhos iriam decorrer, de “forma dinâmica”, intercalada entre as intervenções do público e o preenchimento dos formulários colocados nas cadeiras por toda a sala, e a depositar numa urna, que “estará disponível em vários locais”.
De seguida, o vereador e líder do movimento Gonçalo Naves reforçou o “movimento feito de pessoas”, e a necessidade de “esbater a barreira entre políticos e cidadãos”, assim como o caminho de “oposição responsável” feito nos órgãos municipais.
Foram abordadas aquelas que são consideradas como as três dimensões do movimento: habitação, espaço público, e relação entre eleitos e munícipes. Na habitação, foi criticada a falta de participação da Câmara Municipal na resolução de problemas, enquanto no espaço público foi mostrada uma fotografia tirada no Jardim das Descobertas, e cuja obra está parada desde abril. Já sobre a relação entre eleitos e munícipes, o movimento considera ser “fraca”, tendo em conta o “desinteresse” da autarquia em incentivar à participação dos cidadãos.
Do mesmo modo, foram apresentados os “quatro eixos da mudança”, que ainda não é um programa concreto, por este estar em construção com os eleitores. Esses quatro eixos são espaço público, habitação, desenvolvimento económico e social, e proximidade, transparência e melhores processos.
Por seu lado, Marisa Santos, abordou o “contributo que procurei dar à minha terra” e a necessidade de inclusão na política, envolvendo cidadãos e eleitos.
De seguida, assistiu-se às intervenções do público, em que se destacaram como temas a participação política dos jovens, o tratamento do espaço público, a relação entre a autarquia e os munícipes, e a importância do Porto de Sines.
Por fim, foi apresentada uma “síntese” das ideias debatidas nas intervenções e colocadas na urna, com o vereador Gonçalo Naves a destacar que a escolha nas eleições autárquicas de 2025 se faz entre “dois caminhos diferentes”. Esses caminhos são “a continuidade com o Partido Socialista” ou a “mudança com o MAIS”, sublinhando que “não há outro caminho”.
Em declarações ao Diário do Distrito, o vereador destacou a adesão à sessão como “positiva”, e acredita que “todos os sineenses vão perceber que é necessário fazer uma mudança”, mostrando confiança no trabalho desenvolvido. Já sobre Porto Covo, Gonçalo Naves acredita que vão conseguir eleger deputados à Assembleia de Freguesia, objetivo que não foi atingido em 2021, onde “estamos a desenvolver trabalho”.
O MAIS espera realizar mais sessões, com a segunda a ser apontada para dezembro ou janeiro de 2025, e com um “lanche de Natal”, no próximo dia 7 de dezembro.
O Movimento MAIS, inicialmente chamado de MAISines, foi criado em 2021, tendo tido como cabeça de lista para a Câmara Municipal António Braz. Nas eleições autárquicas desse ano, conseguiu eleger 2 vereadores, 6 deputados para a Assembleia Municipal, e 4 deputados para a Assembleia de Freguesia de Sines. Atualmente, é liderado pelo vereador Gonçalo Naves.
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