Iluminação simbólica nos Paços do Concelho
Os Paços do Concelho iluminaram-se de roxo na passada sexta-feira à noite, numa ação de sensibilização para a importância da autopreparação em caso de sismo. Esta iniciativa, localizada em Setúbal, está integrada na iniciativa nacional “Recordar 1755”, assinalando os 270 anos do terramoto.
A Câmara Municipal de Setúbal associou-se ao Movimento “Recordar 1755”, no âmbito de uma campanha promovida pelo Quake – Museu do Terramoto de Lisboa. O objetivo é, portanto, reforçar junto da população a memória do sismo de 1 de novembro de 1755 e a relevância de medidas preventivas de proteção civil.
Nesta segunda edição, foi então assinalada a passagem dos 270 anos do abalo que destruiu grande parte de Lisboa e inúmeras localidades ao longo da costa portuguesa, incluindo Setúbal. Vários edifícios públicos e monumentos, de norte a sul do país, aderiram à iniciativa, iluminando-se de roxo (cor que representa a campanha).
Campanha promovida por parte do Quake – Museu do Terramoto de Lisboa
Além dos Paços do Concelho, iluminaram-se também o Cristo-Rei, em Almada, a estátua do Terreiro do Paço e o edifício da Câmara Municipal de Lisboa, o Castelo dos Mouros, em Sintra, o Castelo de Leiria, a Igreja de Santo António, em Lagos, e as Portas da Cidade de Ponta Delgada.
O Quake – Museu do Terramoto de Lisboa promove, desde 2022, a campanha nacional “Recordar 1755”. Esta campanha serve assim para reforçar a memória histórica do sismo e incentivar a adoção de comportamentos de autoproteção em caso de emergência sísmica. Ademais, tudo está em linha com as recomendações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Terramoto de 1755: um dos maiores registados na Europa
O sismo de 1 de novembro de 1755, seguido de tsunami e incêndios, é considerado um dos maiores registados na Europa. Este trágico acontecimento provocou a destruição de grande parte de Lisboa e afetou regiões do Algarve, do litoral alentejano e da área de Setúbal. Houve impacto igualmente em outras cidades costeiras portuguesas e reflexos noutras regiões do Atlântico.
No presente ano, a iniciativa decorreu paralelamente ao período em que se assinala o Dia Mundial de Sensibilização para Tsunamis, proclamado pelas Nações Unidas, que se comemora a 5 de novembro. A ação reforçou, pois, o enfoque em ações educativas e de prevenção associadas ao risco sísmico.
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