Serviços de urgência encerrados no Natal geram alerta: saiba quais os hospitais afetados
Nove serviços de urgência estarão encerrados na véspera de Natal, subindo para 12 no dia de Natal. Conheça os impactos desta medida no atendimento hospitalar e as soluções apresentadas pelo Ministério da Saúde.
Na véspera de Natal, nove serviços de urgência de Ginecologia, Obstetrícia e Pediatria estarão fechados em hospitais de norte a sul do país. O número aumenta para 12 no dia de Natal, conforme os dados disponibilizados pelo Portal do SNS.
Entre os hospitais afetados no dia 24 de dezembro, destaca-se o Hospital de Vila Franca de Xira, o Hospital Beatriz Ângelo (Loures), o Hospital Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) e o Hospital de Portimão, com encerramentos nas urgências de Ginecologia e Obstetrícia. Na área Pediátrica, os hospitais de Faro, Barreiro, Loures, Águeda e o Serviço de Urgência Básica (SUB) de São Pedro do Sul também não prestarão atendimento.
Já no dia de Natal, somam-se à lista os encerramentos nas urgências pediátricas e gerais do Hospital de Faro e do SUB de Vila Nova de Foz Côa. Esta última unidade será completamente fechada, abrangendo os serviços gerais, pediátricos e de Ginecologia.
Além dos encerramentos, oito serviços de urgência funcionarão com restrições específicas. Por exemplo, o Hospital Amadora-Sintra limitará o atendimento pediátrico, entre a meia-noite e as 20 horas, a casos internos ou referenciados pelo CODU, ou pela linha SNS24 (808242424). Restrições semelhantes aplicam-se às urgências de Ginecologia e Obstetrícia nos hospitais São Francisco Xavier, Santa Maria e no Centro Materno Infantil do Norte.
Segundo a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, estas alterações integram o plano de inverno do Serviço Nacional de Saúde, que visa gerir os recursos disponíveis eficientemente. A governante assegura que, apesar dos constrangimentos, é garantido o acesso aos cuidados mediante um modelo de funcionamento em rede.
A recente implementação do projeto SNS Grávida, que começou há uma semana em fase piloto, também marca uma transformação no atendimento das urgências obstétricas. Neste modelo, grávidas devem contactar a linha dedicada antes de se dirigirem ao hospital. Segundo a ministra, os primeiros dias do projeto revelaram pequenos problemas, mas que foram rapidamente ajustados.
Ana Paula Martins sublinha que esta mudança representa uma das maiores transformações nos últimos 45 anos na área de Ginecologia e Obstetrícia, com potencial para ser alargada a outras áreas, como Pediatria, em breve.
Para a ministra, o objetivo principal é assegurar que os meios adequados estejam “disponíveis onde e quando são necessários”, destacando a importância da prudência e do bom senso na implementação destas medidas.
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