SEF diz que peregrinos desaparecidos não são ameaça à segurança nacional
Peregrinos que forem eventualmente detectados em situação irregular serão expulsos do país
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) rejeitou esta sexta-feira considerar o desaparecimento de peregrinos que entraram em Portugal para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) como uma ameaça à segurança nacional.
Segundo notícia do semanário Expresso, esta sexta-feia, milhares de peregrinos não terão regressado aos seus países de origem após o evento realizado em Portugal entre 1 e 6 de Agosto e que terão aproveitado para ficar no país ou para rumar a outros estados europeus, desconhecendo-se os números exactos destes casos.
“Os casos sinalizados de peregrinos que deixaram de acompanhar os respectivos grupos não foram considerados como ameaça à segurança do evento, pelo que não se justificou a adopção de medidas tendentes à sua localização e controlo”, referiu o SEF em resposta enviada à agência Lusa, sublinhando que tal seria “uma interferência na liberdade de movimentação” destes cidadãos.
O SEF relativiza ainda a situação e refere que os peregrinos que forem eventualmente detectados em situação irregular serão expulsos do país. “Será adoptado o procedimento previsto na Lei de Estrangeiros caso as autoridades venham a identificar algum destes cidadãos em situação de permanência irregular. Ou seja, o cidadão será notificado para abandonar o território nacional no prazo de 10 a 20 dias”.
O SEF lembrou também que estes peregrinos “entraram legalmente em Portugal e gozam de liberdade de circulação no espaço Schengen durante a validade dos vistos”, que foram emitidos pelas representações consulares de Portugal e de outros Estados Schengen.
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