Saúde | Novo plano para as urgências pediátricas e obstetrícias inclui projeto-piloto para a Península de Setúbal

A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, apresentou esta terça-feira o novo Plano de Reorganização para as Urgências de Obstetrícia e Ginecologia e de Pediatria. O objetivo é “evitar o encerramento de serviços ou a sua rotatividade“, e retirar os casos não urgentes dos hospitais. No entanto, a governante assume que a resposta “não tem sido a melhor“.

Para a Obstetrícia e Ginecologia, o plano inclui como principais medidas colocar enfermeiros especialistas no atendimento telefónico e presencial nas urgências, e consultas abertas nos hospitais até 24 horas para grávidas com pulseira verde, e até 48 em centros de saúde com pulseira azul.

No caos das urgências de Pediatria, as principais medidas propostas apontam para a criação da linha de atendimento direto SNS Criança, à semelhança do SNS Grávida, e de Centros de Atendimento Clínico (CAC) Pediátrico, em Lisboa, previsto para o Hospital da Cruz Vermelha, e no Porto, no Hospital da Prelada.

As medidas apresentadas serão testadas como projeto-piloto nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Península de Setúbal e Oeste, por serem as que apresentam maiores dificuldades em termos de resposta, como se testemunhou ao longo do Verão.

A falta de recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde tem sido um tema recorrente nos últimos anos, o que tem provocado uma maior dificuldade em responder às necessidades dos utentes, assim como o aumento de horas extraordinárias dos profissionais.

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