Sátira de um País Burgueses | Portugal, Terra de Sonhos e Sátiras
Um momento de humor ao mesmo tempo com assunto sério.
Setembro chegou, e com ele, a famosa entrega das reformas… Ou será que não? Os reformados do país, ansiosos como sempre, esperavam o seu dinheirinho ao início do mês. Afinal, as contas não se pagam sozinhas! Mas este mês, parece que as reformas andaram a brincar de esconde-esconde. Vão chegar tarde e a más horas, como um convidado que só aparece quando a festa já acabou e os croquetes já foram todos comidos.
Os rumores correm: será que as reformas agora vêm ao meio do mês? Ou, quiçá, só lá para o fim? E não é que Luís Montenegro, o nosso ilustríssimo primeiro-ministro, anda a deixar as pessoas na expectativa? Dizem as más-línguas que anda perdido nas contas, quiçá preso no calendário gregoriano, ou então, quem sabe, num daqueles calendários do “Gato Fedorento” que tinham piadas em vez de datas. É que contar não deve ser o seu forte, e como a nossa dívida é qualquer coisa do tamanho do Estádio da Luz, decidiu ser melhor ignorar o problema e ir de férias. Brasil, aqui vou eu! São Bento que se aguente… ou se desfaça, que ele já cá não está!
Enquanto isso, o homem que esteve em Bruxelas, o “homem dos S” tenta dar uma ajudinha, mas parece que o “S” não é de solução, mas sim de “sem noção”. E como se isso não bastasse, o povo anda em alvoroço. Fala-se numa revolta das muletas e bengalas! Sim, os reformados estão talvez prontos para marchar até São Bento, dispostos a exigir as suas reformas mais cedo, nem que seja a custo de umas bengaladas. Uma nova revolução? Talvez, mas desta vez, sem cravos, só com umas muletas e bengalas e muita força de vontade.
Mas descansem, que o nosso primeiro-ministro já voltou para dar beijinhos e abraços nas festas e feiras deste país. Ah, como ele gosta de festas! Dizem que já há quem organize uma procissão na sua honra, tal é a devoção ao seu estilo caloroso. Se não resolve, pelo menos, acaricia, não é mesmo?
Enquanto isso, do outro lado do mar, em terras da banana, o nosso querido Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, quase que não consegue desembarcar na Madeira. Parece que o senhor Albuquerque pensa em fundar a República das Bananas, e, como tal, acha que o Presidente da República não deve meter o nariz por lá. Bem, se não fosse o calor, diríamos que era mesmo uma ideia tropical!
E para terminar, vem aí a colheita das uvas. Será que este ano será uma boa safra para o Governo do Continente? Ou será que o cesto chega a outubro sem fundo? Há quem diga que a mão de obra socialista anda em falta, e que o Chega ainda será chamado a auxiliar na vindima. Mas, cuidado, não vá o Orçamento de Estado para 2025 ser colhido só lá para março do próximo ano!
E nesta quinta à beira-mar plantada, o nosso Marcelo terá uma grande trabalheira para manter as coisas em ordem. Afinal, ser o maioral não é fácil, especialmente quando o rebanho é mais teimoso do que as cabras da Serra da Estrela.
Vejamos o que nos reserva a próxima colheita. Uma coisa é certa: humor e sátira nunca faltarão nesta terra de sonhos, peripécias e, claro, muita comédia involuntária.
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