Sandra Thomson quer devolver ambição e dignidade à União de Freguesias
Candidata do CDS à União de Freguesias de Poceirão e Marateca fala em “sentido de missão” e promete inverter décadas de estagnação, com prioridade ao apoio social, juventude e requalificação local.

Com uma longa carreira na área financeira e fiscal, Sandra Thomson decidiu dar o salto para a política autárquica movida por “um sentido de missão”. Candidata do CDS à União de Freguesias de Poceirão e Marateca, afirma que os valores do partido “estão pouco representados” e que é tempo de “dar voz a quem acredita na mudança”.
Apesar de admitir que a campanha tem sido “exaustiva”, mostra-se satisfeita com o trabalho feito. “É uma freguesia muito extensa, com população dispersa, mas temos dado o nosso melhor com os recursos disponíveis”, refere, sublinhando a dedicação da sua equipa, composta por cidadãos com “profissões e vidas próprias” que “dão o seu tempo em nome do interesse coletivo”.
A candidata considera que o território “não acompanha a evolução dos tempos”. “A freguesia está degradada, com equipamentos remediados e sem ambição. Falta vontade de fazer melhor. O que vemos é uma freguesia pobre e desmotivada, e é essa realidade que quero mudar”, defende.
Com experiência em gestão financeira, impostos e projetos de investimento, Thomson diz-se preparada para liderar e atrair novos investimentos. Sublinha que o território tem “um papel estratégico na região” e deve estar pronto para acolher projetos como o TGV e o novo aeroporto. “Temos espaço e potencial, mas falta visão e capacidade de execução. A vontade política é essencial para transformar o território.”
Entre os pilares centrais da sua candidatura, destaca o apoio aos idosos e o reforço das respostas sociais. “Vivemos numa freguesia envelhecida, sem coordenação entre IPSS e associações, e sem respostas eficazes. É urgente criar uma rede de apoio que funcione planeadamente.”
A juventude é outro foco essencial. Thomson defende que é preciso criar condições para fixar jovens. “As nossas crianças e jovens merecem dignidade. Enquanto em outras zonas as galas e eventos decorrem em espaços confortáveis e modernos, aqui as atividades são realizadas em pavilhões degradados e sem condições.”
Em Fernando Pó, a candidata critica o abandono das acessibilidades e o impacto no turismo. “Fala-se em aldeia vinheteira e em turismo, mas a estrada principal está em terra batida há 40 anos. Nenhum turista vem por um caminho assim. É preciso investir no básico antes de falar em promoção turística.”
Sobre o processo de desagregação das freguesias, Thomson é clara: “Houve um erro técnico que ninguém assumiu. A população quer a separação e essa vontade deve ser respeitada. A gestão seria mais eficaz se as freguesias voltassem a ser autónomas.”
A candidata também comentou a polémica em torno da distribuição de propaganda política por funcionários municipais, defendendo que “todos os partidos têm o direito de fazer campanha”, desde que dentro da legalidade.
Questionada sobre a coligação com a AD e o candidato Roberto Cortegano, Sandra Thomson garante haver cooperação e entendimento. “Há sempre diferenças entre equipas, mas temos conseguido trabalhar em conjunto e manter o foco. Este projeto é também para o futuro.”
Na reta final da campanha, a candidata sente “um forte desejo de mudança” nas ruas. “As pessoas estão cansadas da continuidade e querem algo diferente. Este trabalho não é apenas para ganhar agora, é para construir uma alternativa sólida para os próximos anos.”
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