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Ressonância magnética revela avanço na deteção precoce do cancro do pâncreas

Cientistas portugueses avançam na luta contra o cancro do pâncreas com uma descoberta inovadora que promete salvar vidas.

Investigadores da Fundação Champalimaud descobriram uma técnica pioneira para identificar lesões pancreáticas pré-malignas, usando ressonância magnética (RM), que pode revolucionar a deteção precoce do cancro do pâncreas.

Uma equipa de investigadores da Fundação Champalimaud fez um avanço significativo na área da saúde ao demonstrar que uma forma específica de ressonância magnética (RM) consegue detetar lesões pancreáticas pré-malignas robustamente. Este marco científico, que pode transformar a abordagem ao cancro do pâncreas, foi divulgado na revista Investigative Radiology.

O cancro do pâncreas é uma das formas mais letais de cancro, sendo a terceira causa de morte por tumores malignos nos Estados Unidos e a sexta em Portugal. Dados do Instituto Nacional do Cancro norte-americano apontam uma taxa de sobrevivência a cinco anos de apenas 44% nos casos em que a doença é diagnosticada numa fase inicial. Este número cai drasticamente para apenas 3% quando há metástases, sublinhando a importância de diagnósticos precoces.

A dificuldade em detetar a doença deve-se, na maioria, à ausência de sintomas específicos, que muitas vezes são confundidos com outras condições. Segundo comunicado da Fundação Champalimaud, o cancro do pâncreas é geralmente identificado apenas em fases avançadas, quando se torna inoperável.

Este novo método de ressonância magnética oferece uma solução promissora ao permitir a identificação precoce destas lesões, de forma não invasiva e acessível. Este avanço pode abrir portas para que a deteção do cancro do pâncreas deixe de ser um desafio quase impossível e seja uma realidade tangível na prática clínica.


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