
Há fases na nossa vida, em que podemos sentir que estamos sem soluções ou recursos. Que tudo falhou, que todos os caminhos se encerraram.
Muitos dirão que se tratam de crises. Umas agudas, outras com tendência a tornarem-se crónicas se cristalizarmos em sentimentos como a culpa ou o medo.
Em psicoterapia, tento que o paciente encare a crise como uma oportunidade de mudança. Sim, sei bem que mudar será, por si só, um processo que também assusta!
Mas, com o apoio certo, é possível desenvolver recursos internos para lidar com os desafios que parecem intransponíveis.
O processo de recuperação, pode implicar, nos casos mais graves, uma espécie de purga, na qual a pessoa sentirá que está a cortar com padrões disfuncionais e a construir alternativas comportamentais e processos mentais mais saudáveis.
Purgar, de um ponto de vista psicológico, pode ser também sinónimo de elaboração /recuperação de traumas e de libertação emocional, enfrentando medos e prisões emocionais, provenientes quer das vivências pessoais, quer de um inconsciente coletivo impregnado de uma moral judaico cristã, castradora, e assente nos princípios da culpa, da vergonha e do medo, particularmente penalizadora para as mulheres.
O autoconhecimento e o fortalecimento do amor próprio, são processos fundamentais para a concretização de uma purga bem-sucedida, contribuindo para a construção da saúde mental.
Caminhamos Juntos no Empoderamento do Agridoce da Vida!
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