A Comissão Política de Secção do PSD Seixal está preocupada com o aviso enviado à população do concelho da ‘Via Verde Saúde’, indicando que no Polo de Corroios, «durante o mês de dezembro, apenas estarão a funcionar as atividades de enfermagem, as vigilâncias de saúde materna e infantil e a resposta médica a situações urgentes, dentro da capacidade existente’» referem em comunicado.
Acrescentam que «no Polo de Amora nem sequer haverá atividade médica, mantendo-se apenas as atividades de enfermagem, tudo isto por conta de uma assumida carência extrema de médicos durante o mês de dezembro».
Para o PSD Seixal «este anúncio reveste-se de extrema gravidade, dada a época do ano e às expetativas que foram criadas pelo governo socialista em torno desta solução, que prometia resolver os problemas dos utentes sem médico de família. Acresce, ainda, que a presente situação revela bem o estado de falência total do nosso SNS.»
As críticas são dirigidas às «teses mais retrógradas e estatizantes da esquerda e da esquerda radical que, por preconceito ideológico, teimam em rejeitar a urgente e necessária concertação, entre o Estado, o setor social e o setor privado, que possa, de uma vez por todas, resolver os gravíssimos problemas de falta de meios materiais e humanos na área da saúde».
O PSD Seixal relembra que «durante a última década temos defendido para o concelho, uma aposta maciça nos cuidados de saúde primários, através de centros de saúde devidamente equipados, da reabertura dos SAP e das urgências, que garantam, assim, maior proximidade e cuidados de saúde fundamentais às pessoas que deles precisam».
Outras críticas são dirigidas «ao executivo comunista do Seixal, que ao invés de tomar medidas, à semelhança do que já se pratica noutros municípios que contratam médicos ou pagam seguros de saúde aos seus munícipes, prefere apostar numa política de propaganda em redor de um hospital “fantasma” e de uma mera bandeira política contra o poder central.
No concelho do Seixal, e no que diz respeito à saúde, o único intuito é garantir a eleição sucessiva do poder comunista instalado há quase cinquenta anos, mas que de concreto nada faz.»
Para o PSD Seixal «as consequências destas opções estão, por isso, à vista e os quase 40.000,00 munícipes que no Seixal não têm médico de família, ficarão, inevitavelmente, neste Natal, sem cuidados de saúde e entregues à sua sorte ou à sua carteira.
Dramático e lamentável!»
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