
A proposta do Partido Comunista Português (PCP) que visava eliminar as portagens nas principais autoestradas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) — A1, A2, A9 e A33 — foi rejeitada pelo Parlamento no âmbito das negociações para o Orçamento de Estado 2025. O chumbo contou com os votos contra do PSD, Iniciativa Liberal (IL) e CDS-PP, enquanto PS e PAN optaram pela abstenção.
Segundo o PCP, o fim das portagens nestes eixos rodoviários reduziria os custos diários de mobilidade dos cidadãos, além de promover maior acessibilidade na região. A medida era vista como uma forma de aliviar o impacto financeiro sobre quem depende destas vias para deslocações regulares, especialmente trabalhadores e famílias de classe média.
Contudo, os partidos que rejeitaram a proposta argumentaram que a eliminação das portagens geraria um forte impacto negativo nas receitas do Estado, comprometendo a capacidade de investimento em infraestrutura e manutenção rodoviária. Este argumento ganhou força em meio ao debate sobre o equilíbrio entre a acessibilidade nas estradas e a sustentabilidade financeira do sistema rodoviário.
A decisão reacendeu discussões sobre a necessidade de soluções que garantam maior mobilidade sem prejudicar os cofres públicos. A rejeição desta proposta representa uma oportunidade perdida para muitos residentes da AML, mas também levanta o alerta sobre como financiar serviços essenciais ligados às rodovias.
Mais informações sobre esta proposta podem ser consultadas no site oficial do PCP através de pcp.pt/oe2025.
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