
Este decréscimo, comparado com a campanha anterior, reflete os desafios impostos pelas condições meteorológicas instáveis que afetaram o ciclo vegetativo das videiras. Doenças como o míldio, que pode atacar folhas, ramos e frutos, foram determinantes para este cenário.
A produção registou ainda uma redução de 0,1% face à média das cinco campanhas anteriores, com quebras expressivas nas regiões dos Açores, Bairrada, Dão, Península de Setúbal e Lisboa, onde a descida ultrapassou os 20%. Em contrapartida, as regiões do Algarve e da Beira Interior destacaram-se com aumentos de produção superiores a 20%. Nas regiões dos Verdes e do Douro, foram observados crescimentos de 10% e 5%, respetivamente, em comparação com a campanha passada.
O impacto da produção também se reflete nos tipos de vinho: os tintos continuam a liderar, representando 57% do total, enquanto os brancos alcançam 36% e os rosados apenas 7%. Estes números confirmam uma tendência já verificada em anos anteriores, reforçando a predominância dos vinhos tintos no mercado nacional.
O IVV, entidade responsável pela gestão do setor vitivinícola, destacou em comunicado que, além de monitorizar e recolher dados de produção, desenvolve ações para fortalecer a competitividade e a internacionalização do vinho português. O instituto também atua na aplicação de medidas para a preservação do património vitícola e na cobrança de taxas regulamentares.
Apesar dos desafios enfrentados, o setor continua a demonstrar resiliência, com algumas regiões a registarem crescimento e com uma produção que mantém Portugal como um dos principais produtores de vinho a nível mundial.
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