Prisões sem chefes dos guardas devido a greve
A Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional (ASCCGP) realiza esta segunda-feira uma greve total ao trabalho para exigir um novo estatuto profissional, pagamento de suplementos, entre outras reivindicações, advertindo que o protesto vai deixar as cadeias portuguesas “sem comando”.
No primeiro dia de greve, na pada sexta-feira, registou-se uma adesão acima dos 90% em 12 prisões, mas hoje o presidente da ASCCGP, Hermínio Barradas, garantiu à agência Lusa que a paralisação será total e, “pela primeira vez, desde o 25 de Abril de 1974, as prisões portuguesas vão ficar sem chefias e sem comando”, por não serem necessários serviços mínimos.
Os objectivos da greve visam a criação de um novo estatuto profissional, a regulamentação da avaliação de desempenho do corpo de guarda prisional, a abertura de concursos para todas as categorias, o pagamento do suplemento de segurança prisional e a resolução de problemas estruturais no sistema prisional.
O sindicato denuncia “péssimas condições de trabalho”, bem como os “baixos e incongruentes vencimentos”, e lamenta a ausência de perspectivas de evolução na carreira e a falta de reconhecimento.
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