Pré-triagem telefónica para grávidas arranca em Lisboa, Leiria e mais regiões: saiba como funciona
A partir desta segunda-feira, grávidas de Lisboa, Vale do Tejo e Leiria devem contactar a Linha SNS Grávida antes de irem às urgências.

O novo modelo de atendimento em Obstetrícia e Ginecologia estreia-se como projeto-piloto e promete reavaliar o fluxo de doentes nas urgências hospitalares.
O Ministério da Saúde anunciou a implementação deste sistema inovador nas Unidades Locais de Saúde (ULS) de Lisboa e Vale do Tejo, além do Hospital Distrital de Leiria. Nos próximos três meses, o impacto será avaliado, com perspetiva de alargamento a outras regiões.
O primeiro contacto deverá ser feito por telefone, através da Linha SNS Grávida/Ginecologia, onde enfermeiros especialistas irão realizar uma triagem inicial com base em algoritmos clínicos. Só serão encaminhadas para urgências hospitalares as situações realmente emergentes, como hemorragias graves, dores intensas ou sinais de risco de vida iminente.
Para reforçar a informação, cartazes informativos serão afixados nas portas das urgências de Obstetrícia e Ginecologia, detalhando os casos considerados urgentes e orientando as grávidas para o contacto telefónico prévio.
Além das regiões piloto, algumas ULS já manifestaram interesse em aderir ao programa. Hospitais como Gaia/Espinho, Alto Alentejo e Santo António já se juntaram voluntariamente. Em janeiro, a Península de Setúbal (Almada-Seixal, Arco Ribeirinho e Setúbal) também adotará o sistema.
O Governo sublinha que este modelo faz parte de um esforço para reduzir a sobrecarga nas urgências, canalizando os casos não urgentes para consultas abertas hospitalares ou nos Cuidados de Saúde Primários, sempre com um agendamento célere e adaptado à procura.
Esta pré-triagem telefónica integra o Plano de Reorganização para as Urgências de Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria, apresentado em outubro, como resposta às dificuldades registadas no verão devido à falta de especialistas.
Com esta medida, o Ministério da Saúde garante uma utilização mais racional dos recursos hospitalares, evitando constrangimentos nos serviços e priorizando os casos mais urgentes.
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