Posto da GNR no Cercal do Alentejo sem viatura e patrulhamento preocupa população
Falta de meios no posto da GNR de Cercal do Alentejo gera alarme no distrito de Setúbal. PCP exige respostas imediatas.
O Posto da GNR de Cercal do Alentejo, no concelho de Santiago do Cacém, enfrenta uma situação alarmante: está há três meses sem viatura e sem patrulhamento regular, funcionando apenas como uma unidade de atendimento. Esta situação, denunciada pelo PCP, levanta preocupações sobre a segurança da população local.
Os deputados comunistas Paula Santos e António Filipe pediram esclarecimentos ao Governo, num requerimento enviado à ministra da Administração Interna, Margarida Blasco. O documento alerta para o impacto da redução de efetivos e a ausência de meios, que comprometem gravemente a capacidade de resposta da GNR. Segundo o PCP, os postos mais próximos estão a mais de 30 quilómetros, o que agrava o problema.
Além disso, o posto de Cercal do Alentejo é apontado como o único do concelho de Santiago do Cacém que sofreu redução de efetivos, enquanto os demais têm sido reforçados. Este cenário, segundo a comissão política concelhia de Santiago do Cacém da CDU, contradiz compromissos anteriores que garantiam a manutenção do número de efetivos em todos os postos do concelho.
O PCP exige uma resposta clara e medidas imediatas para resolver a situação, incluindo o reforço de efetivos e a reposição de viaturas. A CDU reforça esta posição, pedindo uma presença mais eficaz da GNR, que garanta o patrulhamento diário e a segurança da população local.
A falta de condições operacionais no posto do Cercal do Alentejo levanta uma questão urgente: como assegurar a segurança da população sem os meios necessários para o funcionamento adequado das forças de segurança?
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