A Polícia Judiciária, com a colaboração da GNR, deteve, desde o dia 2 de setembro e até hoje, 17 de Setembro, 11 pessoas (sete homens e quatro mulheres) suspeitas de atearem incêndios florestais em vários pontos do país.
No dia 2 de setembro, a Polícia Judiciária dava conta da detenção de um homem de 40 anos de idade suspeito de ser o autor de um incêndio florestal, ocorrido no sábado passado, 31 de agosto, na localidade de Olival, Vila Nova de Gaia.
Neste incêndio estiveram em perigo complexos industriais e habitacionais circundantes à mancha florestal onde o incêndio se propagou.
Uma mulher de 49 anos foi detida no dia 3 de setembro, suspeita de ter ateado um incêndio em área florestal, no concelho de Murça.
O incêndio, ocorrido no dia 27 de agosto, pelas 15h30, colocou em perigo uma vasta área de mancha vegetal, constituída, maioritariamente, por mato, povoamento de pinheiro bravo e carvalhos e área agrícola, que apenas não foi consumida devido à rápida intervenção dos bombeiros e dos meios aéreos.
A 6 de setembro, em nota divulgada no site, a Polícia Judiciária dava conta da detenção fora de flagrante delito de um homem de 56 anos de idade, suspeito da autoria de um crime de Incêndio Florestal, ocorrido no passado dia 18 de agosto, na localidade de São Cipriano em Resende.
O detido terá provocado o incêndio com recurso a chama direta, acabando por colocar em perigo uma mancha florestal significativa, bem como várias habitações localizadas na periferia, com a agravante de, na data em questão, o ‘Risco de Incêndio Rural’ ser Muito Elevado.
Uma mulher de 73 anos de idade foi detida a 10 de setembro, pela prática do crime de incêndio florestal, com recurso a chama direta, ocorrido no dia 22 de agosto, num terreno localizado em Santo Antão do Tojal, Loures.
Ao que a investigação apurou, os factos terão ocorrido no contexto de quezílias existentes entre a autora e o lesado, colocando em perigo uma habitação e outros bens patrimoniais de valor elevado.
A 12 de setembro foi detido um homem de 57 anos de idade, suspeito de ter ateado um incêndio em área agrícola, localizada no concelho de Mondim de Basto, no dia 27 de agosto.
O incêndio consumiu uma área de mato e colocou em perigo uma vasta mancha vegetal, constituída, por mato, povoamentos de pinheiro bravo e carvalhos, área agrícola e armazéns agrícolas e diversas habitações, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram consumidos devido à rápida intervenção dos bombeiros.
Em 13 de setembro foi detido fora de flagrante um homem de 50 anos, reformado por invalidez, suspeito de oito crimes de incêndio florestal, após uma investigação do Departamento de Investigação Criminal de Braga, com a estreita colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural – Zona Norte.
Os incêndios ocorreram entre os dias 19 de julho e 4 de setembro de 2024, em várias freguesias do concelho de Braga.
Durante este período, as freguesias de Arentim e Escudeiros foram atingidas por uma onda de incêndios florestais, causando alerta entre a população local e consumindo vários hectares de floresta.
As diligências realizadas permitiram, ainda, a recolha de vasto acervo probatório e levaram à detenção do suspeito, o qual após ser presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
Esta segunda-feira, 16 de setembro, foram detidas duas mulheres suspeitas de atear incêndios.
Uma das suspeitas, de 47 anos, foi detida pela presumível autoria de seis crimes de incêndio florestal, ocorridos nos dias 12, 13, 15 e 16 do corrente mês, nas localidades de Sebal e Condeixa-a-Nova.
A suspeita, presumivelmente com uso de chama direta, ateou os incêndios na floresta, em zona com vasta mancha florestal, povoada com mato e pinheiro bravo, confinante com a zona urbana, colocando em perigo a integridade física e a vida de pessoas, de habitações e da mancha florestal com centenas de hectares.
A outra suspeita, de 33 anos de idade foi detida pela presumível autoria de cinco crimes de incêndio florestal, ocorridos nos dias 13 e 16 do corrente mês, dois e três incêndios respetivamente, em Maças de Dona Maria, concelho de Alvaiázere.
A suspeita, através da utilização de chama direta, ateou os incêndios na floresta, em zona com vasta mancha florestal, povoada com mato, pinheiro bravo, eucalipto e carvalho, confinante com zona urbana, colocando em perigo a integridade física e a vida de pessoas, de habitações e de mancha florestal com centenas de hectares.
Esta tarde, a Polícia Judiciária comunicou, através do seu site, que procedeu à identificação e detenção fora de flagrante delito, de um homem de 55 anos, presumível autor de um crime de incêndio florestal ocorrido na madrugada do passado dia 15 de setembro, em Cacia, Aveiro.
O incêndio foi provocado com recurso a chama direta, tendo ocorrido numa zona de extensa mancha florestal, onde nas proximidades se encontravam várias habitações e instalações industriais. Só não atingiu grandes dimensões graças à pronta deteção e combate do mesmo.
O agora detido é também suspeito de, num passado recente, ter ateado, nas proximidades, pelo menos outros dois fogos, designadamente no Monte do Paço e em Mataduços.
Por sua vez, o Departamento de Investigação Criminal de Aveiro da Polícia Judiciária, com a colaboração da GNR, deteve, em flagrante delito, o presumível autor de um crime de incêndio florestal ocorrido ao início da noite de ontem, 16 de setembro, em Calvão, Vagos.
O modus operandi do homem de 51 anos de idade, consistiu no recurso a chama direta para iniciar o incêndio em zona de extensa mancha florestal, constituída por pinhal, que só não atingiu grandes dimensões graças à pronta deteção e combate por populares.
Na mesma zona, o homem iniciou outras duas ignições em locais diferentes e num curto espaço de tempo, pretendendo assim obter um resultado mais gravoso.
Ainda esta terça-feira, a Polícia Judiciária emitiu novo comunicado, no qual indica que através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, foi detido um homem de 39 anos, fortemente indiciado pelo crime de incêndio florestal, praticado, a 16 de setembro, pelas 23H30, na freguesa de São Mamede, concelho da Batalha.
O suspeito, através da utilização de chama direta, usando isqueiro, ateou incêndio em floresta, em zona adjacente a habitações e a uma mancha florestal constituída por mato, pinheiro bravos e carvalhos, colocando em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e macha florestal de consideráveis dimensões.
O incêndio não assumiu proporções mais gravosas devido à rápida e eficaz intervenção, essencialmente de vizinhos que acorreram ao local, numa fase inicial.
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