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Plano de emergência do Governo para a saúde “fracassou” e demissões no SNS são prova, acusa Ventura

As demissões nos conselhos de administração de hospitais públicos confirmam o fracasso do plano de emergência para a saúde, acusa André Ventura, que aponta falta de investimento e organização no SNS.

As recentes demissões em conselhos de administração de hospitais públicos exemplificam o colapso do plano de emergência para a saúde, segundo André Ventura, líder do Chega. Em conferência de imprensa, Ventura criticou duramente o executivo, sublinhando a falta de investimento e organização no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Demissões em série no SNS expõem falhas estruturais

Na última sexta-feira, o Ministério da Saúde decidiu substituir os conselhos de administração das Unidades Locais de Saúde (ULS) da Lezíria, do Alto Alentejo e da Região de Leiria. Questionado sobre o tema, Ventura afirmou que estas saídas são a “evidência clara do fracasso” das medidas adotadas pelo Governo.

O líder do Chega acusou o plano de emergência de ser meramente cosmético, mencionando que agendamentos fictícios de consultas e operações deram uma falsa sensação de progresso. Além disso, criticou duramente a introdução da triagem telefónica obrigatória pela linha SNS24, considerando-a ineficaz. “Os números não mudam por decreto político; mudam-se com trabalho”, apontou.

Falta de trabalho e investimentos agrava crise no SNS

Ventura destacou que o Governo falhou ao não implementar um modelo de organização adequado nem realizar os investimentos necessários. A criação da Direção Executiva do SNS, segundo ele, “não trouxe qualquer solução” para os problemas existentes.

Salário de secretário-geral causa polémica

Durante a conferência, Ventura também abordou a nomeação de Hélder Rosalino como secretário-geral do Governo, cuja remuneração ultrapassa os 15 mil euros brutos mensais. “Isto é 40% acima do salário do primeiro-ministro, num momento em que não há recursos para pagar médicos, enfermeiros ou garantir pensões dignas”, criticou.

O líder do Chega afirmou que nenhum funcionário público deveria ganhar mais do que o Presidente da República e classificou esta decisão como um “erro político evidente”. Ventura apelou para o Governo rever esta medida, considerando-a inaceitável face à crise vivida no país.


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