Plano de Cogestão das Lagoas de Santo André e da Sancha promete transformar área protegida até 2027
Com um investimento de quase 1 milhão de euros, a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha prepara-se para grandes mudanças que prometem valorizar o território e envolver as comunidades locais.

A proposta do Plano de Cogestão da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha (RNLSAS) está em consulta pública até 10 de março. O documento, que representa um orçamento de 985 mil euros, estabelece medidas para promover a conservação da natureza, a sustentabilidade e a sensibilização das comunidades locais até 2027.
O plano, desenvolvido pela Comissão de Cogestão da RNLSAS, tem como principal objetivo potenciar os valores naturais e culturais desta área protegida, que abrange os concelhos de Santiago do Cacém e Sines. Entre as metas, destaca-se a promoção de atividades sustentáveis, a requalificação de infraestruturas e a melhoria da comunicação com a população local.
As medidas incluem: Requalificação de percursos pedestres e criação de redes cicláveis para facilitar a visitação; promoção de produtos e serviços turísticos associados à marca NATURAL.PT; Criação de “Portas de Entrada” com estruturas acessíveis e inclusivas para informação e sensibilização; compatibilização da atividade piscatória na Lagoa de Santo André com a conservação ambiental.
Além disso, o plano destaca a importância da investigação e inovação na preservação dos habitats naturais e biodiversidade da região.
O pedido de adesão ao modelo de cogestão foi feito ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) pelos municípios de Santiago do Cacém, em 2021, e de Sines, em 2022. A comissão responsável é liderada por Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, contando também com representantes de entidades como a Universidade de Évora, Organizações Não Governamentais e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo.
A Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, que se estende por 15 quilómetros de costa no sul do Arco Tróia-Sines, destaca-se pela sua riqueza em zonas húmidas e biodiversidade, tornando-se um local estratégico para a conservação ambiental e o turismo sustentável.
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