
Operação Marquês no foco: renúncia confirmada pelo tribunal
Pedro Delille renunciou ao mandato de defesa de José Sócrates no julgamento da Operação Marquês, segundo a CNN Portugal, que noticiou hoje que a renúncia foi, portanto, formalizada ao Tribunal Central Criminal de Lisboa.
A renúncia deu entrada esta manhã, tendo o coletivo de juízes confirmado a receção do requerimento em plena sessão. O ex-primeiro-ministro ficou imediatamente sem advogado constituído, tendo sido designado um defensor oficioso para garantir a representação processual.
Qual foi o motivo invocado por Delille?
Por outro lado, tal como o Notícias ao Minuto referiu, “em causa estará o conflito entre o advogado e o coletivo de juízes“. De acordo com o mesmo meio, Delille entendeu que, se mantivesse a defesa, esta poderia “sair prejudicada”, apontando razões deontológicas, posição que o advogado transmitiu ao tribunal por carta.
O incidente que precedeu a renúncia envolveu o atraso de Delille numa sessão anterior do julgamento. Na sequência desse episódio, o tribunal terá participado a situação à Ordem dos Advogados.
Por fim, segundo a SIC Notícias, apesar da renúncia, a sessão agendada para hoje manteve-se com audição de testemunhas, com o defensor oficioso presente em sala. Não há, até ao momento, indicação de alteração ao calendário processual.
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