Opinião

Pau que nasce torto , tem urgentemente de se “endireitar”

Francisco Portásio Pedroso, vice-presidente da Juventude Popular de Setúba

O 10 de junho , para além de uma celebração pode dar palco a uma reflexão acerca de onde estamos, de que forma queremos moldar a nossa nação e de que modo podemos honrar a nossa pátria.

Somos um país com um governo que continua a ser incapaz de olhar para os problemas dos portugueses e apresentar-lhes soluções. Para perceber isso , bastam-nos ver os primeiros 15 minutos de qualquer telejornal e compreender a hipocrisia socialista no que toca ao respeito pelo estado de direito democrático que, a meu ver, não se encontra na sua plenitude em Portugal .Este tipo de estado divide-se, indispensavelmente em três poderes: o Legislativo ,Executivo e Judicial .

Não deixa de ser impressionante que o executivo de António Costa consiga desfigurá-los através de casos e escândalos praticamente dia sim, dia sim .

Isto não eleva o nome de Portugal , e não enfatiza os valores democráticos pelo qual devemos guiar-nos . São esses valores democráticos, de valorização da liberdade e de respeito pelas tradições que devem estar no centro da governação deste e de qualquer país que se queira digno e com um propósito.

Neste momento , o Partido Socialista não tem um rumo para onde guiar Portugal e os portugueses e isso revela a falta de ambição desmedida que carcteriza a esquerda portuguesa .

Não podemos empurrar um país com a dimensão histórica de Portugal para a cauda da Europa, não só geograficamente mas também politicamente. Um governo com 7 anos tem obrigatoriamente de fazer mais e melhor. Mais pelas familias, mais pelas empresas e melhor pela economia .

A meu ver, não existe no Parlamento português um partido capaz de, neste momento, reafirmar o compromisso com os ideais de que há pouco falava.

Não existe noParlamento, mas existe no panorama politico, chama-se CDS-Partido Popular.

O CDS continua a ter a Família como um dos seus eixos fundamentais de atuação política, com medidas eficazes que verdadeiramente respondem às necessidades de criação e sustentação destas, a par de propostas de incentivo a jovens casais que queiram formar/constituir uma família através de apoios sustentados pelo Estado.

É tempo de uma Direita moderada subir ao poder em Portugal, e por muito que o PSD queira ser essa Direita, não o é . O CHEGA de moderado pouco tem e a IL , para além dos seus “wokismos”, revela muito pouca preocupação social com os tais, a seu ver, “ azarados” que não nascem e crescem no centro de Lisboa desde sempre e que fazem a sua vida num raio de 10 quilómetros. É algo já muito ouvido dizer mas esse não é de facto o país real, e para termos um partido que trate os portugueses como pessoas incapazes, já temos o Bloco de Esquerda.

Este espaço continua órfão na Assembleia da República e urge a necessidade daquela bancada à Direita no hemiciclo voltar a ter uma voz de bom senso, que as pessoas escutem e nela se revejam .

Francisco Portásio Pedroso, vice-presidente da Juventude Popular de Setúbal


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