Economia

Pandemia suspende (de novo) trabalhos de inquérito ao Novo Banco

A pandemia veio suspender por mais quinze dias os trabalhos da comissão de inquérito parlamentar ao Novo Banco, prevendo-se a retoma dos trabalhos nos primeiros dias de março, altura em que devem arrancar as audições.

Foram os elementos da Comissão de Inquérito que decidiram esta terça-feira pela nova suspensão dos trabalhos, que já estão suspensos desde 15 de Janeiro.

No final desse mês, o Parlamento decididiu prolongar a suspensão até dia 17 de fevereiro, e esta agora prolonga-se por mais duas semanas.

Entre os pedidos de audição estão o ministro das Finanças, João Leão, os ex-ministros Mário Centeno (PS) e Maria Luís Albuquerque (PSD-CDS), os ex-governadores Vítor Constâncio e Carlos Costa, a comissária europeia Elisa Ferreira, o dirigente benfiquista Luís Filipe Vieira e Rui Pinto.

A Comissão é presidida pelo deputado Fernando Negrão e foi criada para apurar as perdas milionárias do Novo Banco e as injeções de capital realizadas pelo Fundo de Resolução ao abrigo do acordo de capital contingente, que até hoje já somam cerca de 3.000 milhões dos 3.900 milhões de euros do mecanismo de capital contingente.

O Novo Banco prepara-se, segundo expectativa do ministro João Leão, para pedir até 480 milhões este ano por causa dos prejuízos do ano passado.


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