Palmela promove Masterclass sobre a casta Castelão

O evento, que teve lugar na Biblioteca Municipal de Palmela, dia 25 de novembro, está integrado no Concurso Nacional da Casta Castelão, que se realiza em Palmela, e contou com a dinamização do engenheiro António Ventura e do técnico Luís Mendes para dar a conhecer as especificidades da casta mais produzida na Península de Setúbal.

Após a apresentação da casta e dos vinhos, o evento proporcionou aos participantes a oportunidade de experimentar seis variedades de produtos produzidos com a casta Castelão: Vale Pereiro Rosé 2023, Vale dos Barris Tinto 2023, Casa da Atela 2021, Camolas Grande Escolha 2018, Pegos Claros Grande Escolha 2017 e o Castelão 2016.

A Casta

Produzida desde 1531 em Portugal, inicialmente no norte, a casta começou a ser cultivada na região sul pela José Maria da Fonseca, ainda no século XIX. Já no século XX, a casta representava 95% da produção de vinho tinto na Península de Setúbal.

Uma das castas portuguesas “mais versáteis”, a castelão adapta-se especialmente bem às condições climáticas e ao solo desta região. Os solos arenosos e a oscilação das temperaturas elevadas com as mais baixas propiciam ímpar das restantes regiões do país.

Além disso, a casta é reconhecida pela sua capacidade de resistir à escassez da água, o que permite contornar os problemas de pressão hídrica sentidos na região, e em todo o país.

Considerando que a idade das vinhas também influencia a qualidade da produção desta casta, Palmela constitui, assim, um território com uma capacidade competitiva invejável no que diz respeito à produção da Castelão.

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